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Combate à dengue continua, mas condições de bairros tradicionais ainda preocupam

qua, 9 de abril de 2014 00:06

DA REDAÇÃO – No último mês, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) apontou  melhoria no combate à dengue no município. De acordo com a pesquisa, houve uma redução de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ainda assim, a preocupação com os focos do mosquito transmissor perdura em Araguari.

É o que defende o coordenador do departamento de Zoonoses, Wellington Colenghi. Em entrevista ao Jornal Gazeta do Triângulo, ele reforçou o alerta para determinadas regiões, classificadas como maiores pontos de infestação.

“Assim como na última pesquisa, a maior preocupação continua nos bairros tradicionais de Araguari, como na região do Aeroporto, Rosário, Industrial e Centro. Mesmo enquanto o LIRAa não é produzido, as visitas aos imóveis ocorrem periodicamente. Recentemente, percebemos uma evolução no combate em setores periféricos do município, como no Novo Horizonte”, destacou.

Apesar da frequência das visitas, o comprometimento dos moradores se torna fundamental para controlar os focos do mosquito. De acordo com o último levantamento, os principais criadouros foram encontrados em lixos, entulho, plantas, pratinhos, bebedouros de animais, frascos com água, caixas d’água ao nível do solo, tambores, tonéis, calhas, lajes, ralos e sanitários em desuso.

Com índice médio de 2,3%, Araguari está acima do que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), equivalente a 1%. Wellington Colenghi ainda informou acerca de uma mudança a ser consolidada essa semana.

“A modificação ocorrerá não somente em Araguari como em todos os cantos do país, seguindo uma determinação do governo federal. Faremos o treinamento da equipe, que utilizará outro inseticida, mais barato do que o produto difundido até então. É um procedimento normal, que não afeta o combate à dengue, uma vez que deriva do mesmo princípio ativo”, completou.

No último ano, de 353.687 casos registrados em Minas, 116 acabaram em mortes. Embora Araguari apresente risco médio de infestação, outras 16 cidades mineiras constam alto risco de epidemia.

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