Da Redação

Dívida com as 22 cidades associadas ultrapassa R$ 225 milhões

Na semana passada, a Gazeta do Triângulo noticiou que a dívida do Governo de Minas Gerais com os municípios mineiros está na ordem de R$ 7,3 bilhões. Esse dado foi publicado pela Associação Mineira de Municípios (AMM) apontando que os atrasos afetam setores importantes como saúde, transporte escolar e assistência social.

 

Uma das áreas mais prejudicadas é a da saúde, na qual o governo estadual deve mais de R$ 3,9 bilhões, segundo o levantamento do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS-MG).

Conforme pontuado em reportagem anterior, a dívida referente ao município de Araguari está na ordem de R$ 23 milhões. Desse total, quase R$ 15 milhões é relativo somente à saúde, que afeta o abastecimento de insumos gerando transtorno na implementação de atividades na área de saúde, tanto da média complexidade quanto da atenção primária.

Tendo em vista esse cenário, prefeitos da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba (AMVAP) se reuniram para definir ações contra estes atrasos, que provocam inúmeras divergências em vários setores municipais. De acordo com dados da associação, a dívida com os 22 municípios associados ultrapassa R$ 225 milhões.

A reunião aconteceu na manhã da última terça-feira, dia 31, na sede da associação em Uberlândia. Na ocasião, os representantes dos municípios que integram a microrregional decidiram fazer um manifesto de repúdio à atual situação de atraso. A decisão se deu após várias discussões conjuntas, nas quais houve, até mesmo, a proposta de paralisação das prefeituras, como forma de protesto.

Sendo assim, o manifesto foi a maneira definida, para que seja veiculado em toda a Microrregião do Vale do Paranaíba, visando chamar a atenção e conscientizar a população acerca das dificuldades enfrentadas pelos gestores municipais.

Em pronunciamento oficial, o prefeito Marcos Coelho de Carvalho (MDB) que também é presidente da AMVAP, ressalta que estão sendo tomadas outras medidas antes de uma possível paralisação. “Não vamos ficar de braços cruzados. Por aqui também temos a possibilidade de paralisações, no entanto o manifesto é uma medida para buscar solução sem ter que paralisar. Portanto, voltamos a nos reunir no dia 10 de agosto para discutir essa pauta”.