Casos suspeitos de Dengue motivam ação do “Fumacê”
qui, 12 de abril de 2018 05:59por Mel Soares
Dados sobre o índice de infestação do mosquito devem ser divulgado na próxima semana
Nessa quarta-feira, 11, a equipe do departamento de Zoonoses da secretaria de Saúde esteve em centenas de residências do centro próximo à rua Paissandu para utilizar o bloqueio de transmissão da Dengue, chamado popularmente como fumacê.
O coordenador do departamento, Vicente de Paula Marques de Oliveira, afirma que, ao receber a notificação de casos suspeitos em determinada região da cidade, a equipe responsável se desloca para a vizinhança e também em quarteirões próximos a residência onde possivelmente a pessoa foi picada pelo mosquito Aedes aegypti.
“Antes mesmo de haver a confirmação de que o paciente esteja com Dengue é feito o bloqueio nas residências. O trabalho acontece em nove quarteirões ao redor da casa onde o morador tem suspeita da doença. Esta ação foi realizada por haver dois casos suspeitos na rua Paissandu”, explicou.
Sobre o número de registros, Vicente Oliveira disse que no mês de janeiro foram dois casos confirmados, em fevereiro não houve e em março, dois ainda estão em aberto.
A notificação não se refere a todos os casos ocorridos na cidade, pois geralmente as pessoas que fazem o exame na rede particular não entram na estatística divulgada em dados oficiais emitidos pela secretaria estadual de Saúde. “Para constar no boletim do Estado é necessário que a pessoa também passe pelo exame que é feito na rede pública e encaminhado ao laboratório de referência situado em Belo Horizonte que confirma a análise, e isto não acontece”, argumentou.
O servidor falou a respeito dos criadouros mais comuns encontrados nos imóveis. “Geralmente são itens fáceis de serem removidos, dentre eles, pratos de plantas e vasilhames espalhados pelos quintais”, exemplificou.
Nesta semana, o departamento finaliza mais um trabalho de campo sobre o índice larvário encontrado nos bairros. O LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti) é o método simplificado que possibilita o diagnóstico do município em relação a infestação e os tipos de criadouros.
O índice referente ao mês de janeiro foi de 5,4% sendo que o aceitável pela OMS – Organização Mundial de Saúde é de 1%. A expectativa é que desta vez o índice seja abaixo do que o detectado anteriormente. “Além de mutirões realizados pela cidade os supervisores viabilizaram a entrada em diversos locais como terrenos baldios e casas fechadas. Sendo assim foi possível promover um trabalho mais efetivo”, ressaltou.
Próximas ações
Na segunda quinzena deste mês, o departamento de Zoonoses dará início a instalação da metodologia ovitrampas, uma armadilha utilizada para coletar ovos do mosquito transmissor da Dengue. Serão viabilizados 210 armadilhas com o intuito de melhorar o trabalho de monitoramento e com isso oferecer estratégias mais eficientes na qualidade do trabalho.
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