DOIS HOMENS E UM DESTINO

 

Na opinião da coluna a cidade não tem condições de eleger o seu deputado federal a não ser que antes eleja o seu estadual e para este cargo temos vários pretendentes. Respeitando os demais, cito aqui Raul Belém e Juberson Melo.  O primeiro por ter sido recentemente prefeito e o segundo por ser secretário e peça importante no governo Marcos Coelho (PMDB). Ambos disputaram para deputado e possuem bagagem, mas caso saiam os dois como candidatos a deputado estadual, a cidade deve amargar mais quatro anos sem um representante chegando a quarenta anos. Basta lembrar quando Jubão e Marcos Alvim foram bem votados, mas morreram na praia. Ai fica uma pergunta no ar: como fica?

“BOCA DURA”

Quem prometeu ontem para a coluna fechar o cerco em relação a invasão de área da prefeitura — que virou farra na cidade — é o vereador Mae Preta (PRTB). Ele citou principalmente, pessoas de poder aquisitivo praticando essa ilegalidade. Para o vereador, ou toma-se uma decisão ou então, deixa-se quem não tem casa invadir o resto, pois os diretos são iguais.

“BOLA DE NEVE”

O foco das últimas três reuniões da Câmara Municipal é, sem sombra de dúvidas, o projeto que autoriza o município a repassar dinheiro para as entidades que realizam os campeonatos de futebol da cidade. Na semana passada o projeto teve que passar por modificações e nesta terça-feira 4, o vereador Paulo do Vale (PV) apresentou emendas gerando conversas de que seria dele a culpa do não aprovação. Isso não procede uma vez que o projeto nem na pauta de votação entrou.

ANGU DE CAROÇO

Na edição de sábado nesta coluna, o ex-prefeito Raul Belém (PP) criticou a atual administração por pretender gastar dinheiro para confecção de carnês do IPTU enquanto, ele não teve esse gasto durante os quatro anos do seu mandato, pois foram custeados pela agência bancária. Na edição de terça-feira 4, o atual secretário de Fazenda Marcos Augusto rebateu Belém alegando que o mesmo “vendeu” para a Caixa o direto de gerenciar a folha de pagamento dos servidores do município, mas não cumpriu contrato e acertou com o Banco do Brasil que cuidou das cobranças do IPTU no governo Raul.

MEXEU COMIGO

 

Quem fez contato ontem com a coluna foi o ex-secretário de Fazenda Erico Chiovatto. Ele não gostou dos comentários da atual administração relacionados à sua pasta e pediu para que fosse registrado aqui o seguinte: houve sim uma negociação com a Caixa para gerir a folha de pagamento na ordem de três milhões de reais. No entanto, foi preciso acionar o Banco do Brasil com relação à cobrança de IPTU, pois a Caixa não disponibiliza cobrança em outras cidades do país. E mais, o Banco do Brasil ainda forneceu os carnês sem custos e um montante de aproximadamente R$ 1,5 milhões. Erico terminou dizendo que: suas ações ao longo dos quatro anos foram dentro da maior lisura, pois não se considera político.

ACREDITE SE QUISER

 

Quem não se lembra da deputada federal Raquel Muniz (PSC) que ganhou mídia após votar a favor do impeachment da presidenta Dilma e chegou a pular várias vezes enquanto gritava sim e no dia seguinte seu marido foi preso pela Polícia Federal por corrupção. Então, não é de ver que ela conseguiu 43 votos em Araguari? Prefiro não comentar mais nada, apenas lamentar; pelo que sei não fez nada pela cidade e certamente não sabe nem onde fica Araguari. São poucos votos, mas foram para o lixo.

E-MAIL RECEBIDO

É nítido a diferença entre um deputado que lembra do município de Araguari constantemente, como os senhores Bonifácio e Lafayette daqueles que somente recorrem à cidade em época de eleição. Sempre leio aqui alguns dos deputados que conseguiram votos por essas “bandas” nas últimas eleições e não se lembraram da cidade. Estamos de olho, estamos sendo bem informados sobre os senhores. Registro aqui meu parabéns aos deputados pela conquista do ônibus para o município e também por sempre se lembrarem de nós.

Ana Paula

 

“Não estou aqui para ficar discutindo com ex-prefeito até porque sua administração passou. Fui criticado e por isso apontei o que eu considero falhas em seu governo. Não sou político, mas sou formado na área e sei muito bem o que é um contrato por isso citei a questão envolvendo as agências bancárias e o município. Não estamos gastando 300 mil reais para fazer os carnês como estão falando e sim, aproximadamente R$ 30 mil”, Marcos Augusto secretário de Fazenda colocando um ponto final na sua discussão com o ex-prefeito Raul Belém (PP).