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Fortes chuvas provocam alagamentos e queda de árvores em Araguari

ter, 7 de fevereiro de 2017 05:56

Da Redação

Depois de um sábado chuvoso, as nuvens escuras que cobriam o céu da cidade no final da tarde domingo, 5, eram o prenúncio da verdadeira tempestade que viria a cair sobre o município à noite. Raios, trovões e uma forte chuva deixaram prejuízos, contabilizados pela população na segunda-feira.

Alagamentos, queda de árvores e eletrodomésticos queimados foram alguns dos prejuízos causados pela forte chuva

Alagamentos, queda de árvores e eletrodomésticos queimados foram alguns dos prejuízos causados pela forte chuva

 

Segundo o Corpo de Bombeiros, a chuva derrubou 12 árvores. Algumas caíram sobre muros, padrão de energia elétrica e até mesmo um  carro. As equipes realizaram cortes de galhos e troncos liberando as vias e residências. A assessoria do órgão de defesa informou que buscou apoio da prefeitura para realização do serviço, porém foi informado de que não havia contratação de equipe terceirizada para esta finalidade. O serviço deve continuar ao longo da semana.

Uma das quedas atingiu dois veículos e um trailer na rua Pedro Moreira, bairro Santa Helena. Um dos automóveis teve perda total, mas ninguém se feriu.

No bairro Vieno, as ruas de terra viraram verdadeiros lamaçais, dificultando o trânsito dos moradores seja com veículos ou a pé. A rua Ponte Terra, no bairro Santiago, se transformou em uma lagoa.

A cada chuva intensa, o advogado Marcelo Inácio Marques Pereira passa pela mesma situação. Sua residência, localizada na rua Coronel José Ferreira Alves, chegava a inundar há alguns anos. O problema diminuiu, porém, ele continua sofrendo transtornos. “Toda vez que chove inunda a rua e o quintal da minha casa,” contou ele, que entrou na Justiça contra o município devido ao problema. A indenização de 15 mil reais ainda não foi paga.

Moradora do bairro Sibipiruna, Amália Marques conta que após a tempestade, a televisão de 42 polegadas, ligada na tomada, queimou. “Meu filho levou no conserto para ver quanto vai ficar,” disse.

Uma noite de terror. Assim o cabeleireiro Fábio Daniel Rosa descreveu as chuvas de domingo. Ele mora na avenida A1, no residencial Madri, e junto com outras pessoas, tenta há pelo menos dois anos reverter os problemas de drenagem do bairro com uma ação no Ministério Público. “Faltou um dedo para entrar água em minha casa, foi horrível. Meu carro dentro da garagem quase molhou,” contou ele. O salão de Fábio Daniel funcionava em sua casa, porém, ele optou por alugar um imóvel. Isso porque os transtornos com a chuva acabam interferindo no bom andamento do negócio.

A reportagem tentou entrar em contato com o secretário de Obras, Paulo de Brito, mas não obteve sucesso até o fechamento desta edição.

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