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Radar – Levantando defunto?

sex, 27 de janeiro de 2017 05:01

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LEVANTANDO DEFUNTO?

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Sem saber de onde surgiu a conversa na última reunião da Câmara Municipal, o prefeito Marcos Coelho (PMDB) deixou claro que não irá alterar o trânsito da rua Joaquim Barbosa que tanto gerou polêmica.

A VOLTA DAQUELES QUE NÃO FORAM

No início de dezembro do ano passado, os vereadores aprovaram uma lei reduzindo de oito para seis horas de trabalho por dia dos servidores municipais da Saúde. No entanto, dias depois a prefeitura foi notificada pela Gerência Regional de Saúde informando que a redução afeta o repasse de recursos para Araguari relativo a programas do governo federal.

SALVANDO A PELE

Para não perder dinheiro do governo federal, o prefeito Marcos Coelho (PMDB) mandou um projeto que deve ser aprovado ou não pelos vereadores na próxima terça-feira, voltando as oito horas de trabalho por dia.

PRESSÃO

Servidores beneficiados com a redução estão pressionando a Câmara Municipal para que seja mantida a Lei de seis horas e derrubem o projeto enviado pelo prefeito Marcão. Os vereadores Tiãozinho (PRP), Carlos Machado (PSL) e Paulo do Vale (PV) considerados oposição ao governo, estão em defesa dos servidores e por isso estiveram reunidos ontem no sindicato para discutir sobre o assunto.

ENQUANTO ISSO…

Na tarde de ontem, os vereadores Wesley Lucas (PPS), Ana Lúcia (PTB), Levi Siqueira (PMDB) e o presidente da Câmara Municipal Luiz Construtor (PSDB) da base do prefeito, acompanhados por membros do Executivo e servidores estiveram no Ministério Público para tratar sobre o tema.

ESPERADO

O Ministério Público se posicionou em favor do retorno das oito horas trabalhadas com base nos programas de saúde do governo federal que beneficiam Araguari e pelo fato de a cidade ser punida com a suspensão dos repasses tanto na esfera federal como estadual como foi alertado em ofício da Gerência Regional de Saúde.  O Ministério Público teria posicionado aos servidores presentes na audiência ontem que o bem estar da população está acima dos interesses pessoais dos mesmos.

FUMO À VISTA?

Na verdade, caso os vereadores reprovem o projeto enviado pelo prefeito e mantenham as seis horas, o Ministério Público entende que os mesmos podem responder processo de improbidade administrativa uma vez que, com isso, a cidade perde realmente recursos em esfera federal e estadual.

BOLA DE NEVE?

Caso não consigam as seis horas, servidores da Saúde que estiveram ontem no Ministério Público questionaram direitos iguais uma vez que, durante todo o mandato anterior, servidores de outras categorias trabalhavam meio expediente, ou seja, seis horas. Essa situação pode afetar em cheio todos os servidores, pois alguns trabalham 36 horas semanais e outros apenas 30.

REAÇÃO

O departamento de recursos humanos da prefeitura anda movimentado nos últimos dias. Boa parte dos servidores concursados que estão sendo obrigados a se apresentar em suas funções para as quais foram aprovados em concurso, estão entrando com pedido de férias ou até mesmo com LIP – Licença para Tratar de Interesses Particulares por dois anos sem renumeração.

“Essa redução de oito para seis horas de trabalho dos servidores é uma bomba relógio. Por sorte do ex-prefeito não é ele que está aqui hoje para resolver essa situação!” Do procurador Geral do Município Leonardo Henrique Oliveira.

2 Comentários

  1. anonimo disse:

    e como ficam os funcionários da Educação

  2. anonimo disse:

    Deveriam fiscalizar alguns funcionários da saúde(agentes da dengue) que continuam desviados de função.

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