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PROCON divulga primeira pesquisa de preços do kit básico de materiais escolares

qua, 11 de janeiro de 2017 05:08

Da Redação

A lista de material escolar é, sem dúvida, uma daquelas despesas de começo de ano que mais pesa no bolso do consumidor. Para auxiliar os pais na hora de adquirir os itens da lista de material escolar, o PROCON de Araguari (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) realizou na última quinta-feira, dia 5, a pesquisa do preço do kit básico. A equipe esteve nos principais estabelecimentos do município, entretanto, apenas seis optaram por participar do levantamento.

Segundo informações da unidade, conforme orientação do Ministério Público, a pesquisa deveria ser divulgada até o dia 10. Diante disso, devido ao curto período, proprietários de livrarias e papelarias informaram não ter tempo hábil para repassar os valores exatos.

PROCON divulga primeira pesquisa de preços do kit básico de materiais escolares

PROCON divulga primeira pesquisa de preços do kit básico de materiais escolares

 

Esta é a primeira pesquisa de preços do ano. Foram analisados 33 itens básicos como agendas, apontador, cadernos, cola, caixa de lápis de cor, dicionário de português/inglês, tesoura, dentre outros, utilizados diariamente pelos alunos. Diante disso, a equipe analisou os maiores e menores preços dos itens, observando apenas especificações como cor, tipo e peso. “Os produtos foram analisados independente de marcas”, afirmou Ageu César Guimarães, que atualmente está representando a unidade.

Conforme o levantamento, uma agenda simples pode ser encontrada por preços que variam entre R$ 1,50 à R$ 23. Enquanto isso, cadernos de até 10 matérias podem ser adquiridos por R$ 7,95 à R$ 17. Apesar da diferença de preços, os valores tiveram uma pequena redução em comparação ao ano de 2016. Para ajudar os pais a economizar, os fiscais da unidade recomendam comparar preços, visitando diferentes locais, pesquisando pela internet e guardando material publicitário, que também significa um comprometimento da loja com aquele valor.

Além disso, também é possível fazer uma avaliação do que sobrou de material escolar do ano anterior, para evitar compras desnecessárias. Escolher o material sem a presença das crianças é outra forma de gastar menos, como faz a funcionária pública Marta Correia Silvestre de 32 anos. “Costumo pesquisar bem os preços antes de comprar. Vou ao máximo de lojas possível em busca dos preços mais acessíveis e procuro fazer isso sem meu filho, pois daí sai mais em conta. As crianças geralmente querem cadernos coloridos e materiais dos filmes e desenhos, isso deixa o produto um pouco mais caro que os demais”, ressaltou.

De olho na lista

É importante que o responsável observe os itens que são exigidos pelas instituições de ensino. Na lista deve conter apenas itens de uso individual do aluno e relacionados ao processo didático-pedagógico. Materiais como papel ofício, álcool gel, sabonete, papel toalha, giz, canetas para lousa, cartucho ou toner para impressora, guardanapos ou mesmo um volume grande de resmas de papel sulfite são de uso coletivo. Materiais de escritório também são de inteira responsabilidade da escola. Os pais que suspeitarem da lista de material de seus filhos podem reclamar primeiro na escola e se não for resolvido, dirijam-se ao PROCON, que notificará o estabelecimento de ensino, e se preciso, repassará a situação ao Ministério Público. Outras informações podem ser obtidas na sede do PROCON situado à rua Coronel Lindolfo França, nº. 543 Centro ou através do telefone (34)3690.3137.

Clique e confira a pesquisa completa

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