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Projeto “Alma Revelada”: após oficinas, participantes realizam exposição na Casa da Cultura

qui, 24 de novembro de 2016 05:47

Da Redação

Depois de serem instigados a descobrir o mundo através das lentes em oficinas gratuitas, participantes do projeto “Alma Revelada” tem obras reunidas em uma exposição que agora chega ao município. A abertura será às 20h desta sexta-feira, 25, na Casa da Cultura Abadala Mameri em Araguari.

Ao todo, 20 fotos fazem parte da mostra. Cada uma delas é o trabalho final de um aluno. O projeto Alma Revelada é um curso de formação de fotógrafos realizado pelo Instituto Nelson Merola e o Ministério da Cultura, voltado para uma comunidade de baixa renda em Uberlândia. São ministradas oficinas práticas de Fotografia, História da Arte, História da Fotografia, Apreciação Artística e Cultura de Paz.

Trabalhos de participantes do projeto “Alma Revelada” em exposição no Center Shopping, no início do ano

Trabalhos de participantes do projeto “Alma Revelada” em exposição no Center Shopping, no início do ano

 

Todos receberam câmeras profissionais, para que tenham um equipamento necessário para dar início às suas carreiras. “Imagine a possibilidade que tive de poder ensinar pessoas que talvez não tiveram muitas oportunidades na vida e agora além, de aprender a arte de fotografia, podem ter uma profissão,” contou o fotógrafo Henrique Vieira, um dos professores do curso.

Mais do que a formação profissional, o objetivo do projeto era construir valores de maneira ampla, formando cidadãos através da união entre arte e desenvolvimento pessoal. Dessa forma, o curso foi pautado por ferramentas de conscientização, educação e prevenção de situações de risco dentro do bairro Lagoinha, uma comunidade considerada violenta em Uberlândia.

“Nos fundamentamos, assim, em princípios de tolerância, solidariedade, respeito à vida, à liberdade e aos direitos individuais,” observou Raquel Tibery Espir, coordenadora geral do “Alma Revelada”.

E como o próprio nome sugere, os temas registrados pelos olhares dos novos fotógrafos foram livres. Os trabalhos segundo Henrique Vieira, são antes de tudo imagens feitas por pessoas que ainda não tinham fotografado e que agora estão diante de um universo repleto de possibilidades. O público pode esperar imagens belíssimas, da cidade, natureza, pessoas. Queríamos que eles colocassem os sentimentos que eles tinham no momento da fotografia, expressar o que eles viviam no cotidiano, um sentimento de amor, um desabafo,” concluiu.

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