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Contrações formais superam demissões em junho no município, aponta Caged

sex, 29 de julho de 2016 05:55

Da Redação

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho, demonstram que Araguari conseguiu manter pelo segundo mês consecutivo um saldo de contratações em carteira assinada superior a demissões. Foram 1.071 trabalhadores admitidos e 997 desligados em junho, saldo positivo de 74 postos.
Impulsionado pelo período de safra do café, maio teve 873 admissões e 647, variação positiva de 226 contratações. Araguari ocupa atualmente o 18º lugar no ranking de evolução de emprego dos 100 municípios do estado com mais de 30 mil habitantes.
Neste mês, a Agropecuária manteve um saldo positivo de contratações (193 admissões e 105 desligamentos, saldo positivo de 88 vagas), mas o setor que mais colocou profissionais no mercado com carteira assinada foi Serviços. O saldo chegou a 170 novos postos de trabalho, com 364 contratações e 194 demissões, possível reflexo do início das atividades da Unidade de Pronto Atendimento – UPA.

Contratações de funcionários para trabalharem na UPA impulsionou setor de Serviços

Contratações de funcionários para trabalharem na UPA impulsionou setor de Serviços

 

Construção Civil está a vários meses consecutivos em declínio. Em junho foram 81 admissões e 68 desligamentos, saldo positivo de 12 contratações. Comércio fechou o mês no vermelho: 172 trabalhadores contratados e 186 demissões, saldo negativo de 14 vagas.
Indústria teve o pior desempenho, com o fechamento de 180 postos de trabalho (259 contratações e 439 demissões). Tal resultado tem ligação com o incêndio em um frigorífico do município, um dos principais empregadores deste setor.
MINAS GERAIS

Em maio de 2016, segundo os dados do Caged, foram gerados 9.304 empregos celetistas, equivalentes a um aumento de 0,23% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal desempenho decorreu do crescimento do emprego no setor da Agricultura (+21.361 postos), em razão do aumento no cultivo do café, cujo saldo superou o desempenho negativo dos Serviços (-4.480 postos), da Construção Civil (-2.897 postos), do Comércio (-2.617 postos) e da Indústria de Transformação (-2.060 postos).

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos cinco primeiros meses do corrente ano, houve decréscimo de 12.220 postos (-0,30%).
BRASIL

O Brasil fechou 91.032 vagas formais em junho, resultado muito pior do que o esperado, acumulando no primeiro semestre perda líquida de 531.765 empregos na série com ajustes, pior marca para o período da série histórica iniciada em 2002, num reflexo da deterioração do mercado de trabalho em meio à profunda recessão econômica. Em 12 meses, a redução foi de 1.765.024 postos de trabalho, também pela série ajustada.

As contratações seguem no vermelho a diversos meses consecutivos, resultados que se refletem na falta de confiança do mercado e da população na economia brasileira. A taxa de desemprego no trimestre até junho deverá ser divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 29.

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