Natural de Araguari nasceu no Distrito de Amanhece, aos 30 de setembro. Pais: Onofre Martins Oliveira e dona Maria Aparecida Martins de Oliveira. É viúva de Waldivino Alves de Oliveira. Seus filhos: Luciana, formada em Pedagogia, é professora; Gustavo, Odontólogo e Lucas Arquiteto.

Passou a infância e juventude em uma fazenda de propriedade de seu pai, viveu lá até os dezesseis anos de idade. Casou-se com  dezoito anos  e mudou-se para Goiandira. Seu marido era ferroviário e estava sediado naquela cidade.

Sua vocação na arte da costura surgiu aos dez anos de idade quando fazia vestidos para bonecas. Aos 14 anos veio para Araguari aprender a arte do corte e costura  com dona Luzia amiga de seus pais.

Depois de seu casamento deu  início a sua profissão costurando para amigos em Goiandira e logo ganhou conotação. Seu marido, preocupado com a educação dos filhos, conseguiu uma transferência para Araguari, aí foi o divisor de águas na vida profissional da Maria que aos poucos foi se tornando conhecida no mundo da alta costura araguarina pela qualidade e bom gosto no seu trabalho.

Meu amigo Zé costuma dizer que não basta saber fazer, precisa ter o dom e nossa amiga tem.  Uma de suas primeiras freguesas foi a nossa amiga Mirna Machado Valente.

Nesse período aprendeu novas técnicas com costureiras de renome, dona de um dom apurado fez muito sucesso com seu trabalho, hoje é muito requisitada, foi uma guerra fazer esta entrevista.

Tem seu atelier na avenida Joaquim Aníbal, 880, fone: 3242-7563. Confecciona todo tipo de roupas, contudo, é especializada em trajes de festa, bailes, formaturas etc. que são o carro chefe de seu atelier.

Costura para diversas cidades do Triângulo Mineiro, Brasília, São Paulo, Goiânia e outras localidades. Faz parte da Casa da Amizade do Rotary Araguari, Sul. Lamento que uma profissional como ela que leva o nome de nossa cidade tão longe não tenha o título de cidadã Araguarina.

Por uma dessas coincidências da vida, se é que existem, descobrimos que ela é irmã do meu amigo e camarada João Batista com quem trabalhei muitos anos na mesma empresa.

Um super abraço a nossa nova amiga Maria Eunice e sua família.

 

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé sempre foi meio desesperado, há uns quarenta anos seu médico lhe pediu que fizesse um exame de fezes. Ele assuntou o médico que lhe explicou do que se tratava.

Não teve dúvidas, mandou a Maria lavar uma lata de Cera Parquetina,  quem se lembra?

Areou até ficar limpinha e polida; encheu a bicha até na tampa e levou ao laboratório. Falou com a secretária e abriu a lata para que ela soubesse do que se tratava.

A menina quase estripou o mico. Chamou o laboratorista que atendeu o Zé e depois de um longo papo voltou para casa com cara de tacho levando a “amostra” e um coletor.

Na época, isso foi muito comentado e o Zé ganhou o apelido de “cagão”. Quem não tem dinheiro…

MÁRIO F. S. JUNIOR.