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Radar – Café com quiabo

sáb, 16 de julho de 2016 05:48

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CAFÉ COM QUIABO

Ontem a coluna tomou café com o ex-prefeito Marcos Alvim (PR) pré-candidato ao Executivo nas próximas eleições, mas também com portas abertas no PMDB para ser o vice na chapa com Marcos Coelho pré-candidato a prefeito. Alvim justificou as razões pelas quais não anunciou sua decisão na última quarta-feira. 13, e garantiu que nada teve a ver com partido, mas reuniu-se com os seus companheiros partidários e colocou a situação aos mesmos. Ele promete surpresa para a próxima semana. Habilidoso na fala, Alvim não deu pistas sobre sua decisão, mas voltou a dizer que, caso não haja composição seja com Marcos Coelho ou Raul Belém (PP), ele não irá pensar duas vezes em manter sua pré-candidatura e entrar com a cara e a coragem.

INTUIÇÃO

Mesmo não dando pistas, a RADAR sentiu qual poderá ser a decisão de Marcos Alvim, mas neste caso, prefiro guardar comigo.

MANOBRA RADICAL

Apesar de alguém querer negar essa informação, houve sim contatos e recados para uma união entre a pretensa chapa de Clayton Fernandes (PSB) com o PMDB de Marcos Coelho também pré-candidato a prefeito. A demora de Marcos Alvim para decidir seu futuro fez com que surgissem algumas movimentações para que Rafael Guedes (SD) fosse a opção de vice na chapa do PMDB havendo ainda um compromisso com Clayton dentro de um provável governo. Para quem não sabe, Rafael Guedes chegou a se reunir com Marcos Coelho antes mesmo das definições, mas o assunto não foi adiante. Mesmo Clayton e Rafael jurando que não se separam, essa possível fusão corre à boca pequena.

DESMOTIVADAS

Não é a toa que a Justiça eleitoral vem tentando incentivar as mulheres à disputarem as eleições. Para quem não sabe, cada partido é obrigado a ter uma porcentagem de candidatas à vereadora. A dificuldade é tanta que alguns partidos podem ter problemas por não apresentar o mínimo de três mulheres. A Justiça promete rígida fiscalização para evitar candidaturas de ‘araque’ apenas para poder cumprir com a exigência.

IMBRÓGLIO

Sendo considerado difícil conseguir convencer as mulheres a disputarem as eleições, precisamos reconhecer a falta de lideranças políticas da cidade a ponto de estarmos vivendo a novela de alguns pré-candidatos a prefeito em busca de um nome para ser vice de suas chapas. Em terra de cego quem tem um olho é rei.

FIM DA LINHA?

Sem querer arranjar confusão com partido, a coluna apurou que poderemos ter a primeira desistência de uma pré-candidatura à prefeitura de Araguari nas próximas eleições até o final da próxima semana. A dificuldade de agregar grupo e principalmente recursos seriam as razões do recuo.

79 ANOS DE HISTÓRIA

Na edição do dia 31 de março de 1946, a GAZETA DO TRIÂNGULO registrava em sua página principal a decisão da prefeitura de Araguari em tabelar o preço do pão. Na ocasião, a reportagem ouviu os proprietários de panificadoras da cidade para saber suas opiniões sobre a decisão. Vale lembrar que a medida foi em virtude da crise para conseguir a principal matéria prima para fabricação do pão, a farinha que chegava de São Paulo e mediante o pagamento à vista, o que fez com que os consumidores de Araguari tivessem que garantir o pão de cada dia através da compra de tíquetes semanais com pagamento à vista e nada de fiado.

RECORDE

Clientes bancários registraram 2.792 reclamações no Banco Central (BC) contra as instituições financeiras em junho. Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira, 15, pelo BC, a principal reclamação, com 349 casos, envolve a oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada. Em segundo lugar, 294 queixas consideradas procedentes pelo BC foram relacionadas a irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito. Em terceiro lugar, com 267 casos, situam-se as reclamações classificadas como “outras irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços”.

ALERTA

Minas Gerais registrou, em pouco mais de seis meses, 296 casos e 78 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave causada pelo vírus Influenza. Destes, 184 casos são do subtipo H1N1, que também causou 51 das 78 mortes. Os dados são do balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado na quinta-feira. Segundo o órgão, entre as pessoas que morreram está um paciente que morava em São Paulo e foi atendido em Paracatu. O óbito foi atribuído ao vírus influenza B. Em outras três mortes, não foi possível classificar o subtimo do vírus.  A cidade mineira que registrou o maior número de mortes por Influenza neste ano foi Campo Belo, no Centro-Oeste de Minas (7), seguida por Formiga (5), na mesma região, e Belo Horizonte e Contagem, as duas com 4 óbitos cada. A capital mineira concentrou a maioria dos casos de contaminação pelo vírus no estado, 38.  Em comparação com os últimos dois anos, 2016 teve um salto em casos de H1N1. De acordo com a SES, em 2016 Minas contabiliza 184 casos da doença e 51 mortes. Em todo o ano de 2015, foram seis casos e duas mortes. No ano de 2014, Minas Gerais teve 33 casos de gripe H1N1 e 17 mortes.

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