Araguari sofre com falta de inseticida que combate mosquito da dengue
qui, 3 de março de 2016 08:10por Talita Gonçalves
Veneno repassado pelo Ministério da Saúde tem sido insuficiente para atender o país
Acabou na sexta-feira, 26 de fevereiro, o estoque de inseticidas que a secretaria de Saúde utilizava para o combate do Aedes aegypti na fase adulta. O chamado bloqueio de transmissão consiste em aplicar o veneno nas redondezas da residência de pacientes com suspeita de dengue. O inseticida é adquirido pelo Ministério da Saúde e repassado para as secretarias estaduais de Saúde.

Em plena época de combate, governo federal não tem previsão para fornecimento de inseticidas
Desde o início do ano, o município recebeu 395 notificações, das quais 155 foram confirmadas. O bairro Independência é o mais afetado, com 24 casos de dengue, seguido pelo São Sebastião e Santa Terezinha, com 11 confirmações em cada. “Vemos que no geral os casos confirmados estão bem espalhados pela cidade,” disse o coordenador do Controle de Zoonoses, Wellington Colenghi.
Em entrevista recente, a secretária de Saúde, Lucélia Rodrigues, informou que o município pediu a reposição do estoque dias atrás. A reportagem apurou que o problema também afeta outras cidades na área da Superintendência Regional de Saúde, como Tupaciguara e Monte Carmelo, que teve suspeita de morte por dengue.
Segundo o coordenador, é a primeira vez em 20 anos que o governo federal deixa de fornecer o insumo. O desabastecimento pode afetar drasticamente no avanço de doenças. “É o mosquito adulto que transmite a doença ao picar uma pessoa contaminada que estamos deixando de eliminar,” ressaltou.
SEM PREVISÃO
A prefeitura entrou em contato nesta semana com o Ministério da Saúde. A informação é de que a licitação para compra dos inseticidas, que são importados, deve ser concluída no dia 10. No entanto, ainda não há um prazo até que o produto seja repassado ao governo estadual, e posteriormente, aos municípios. Outra medida que a prefeitura pretende tomar é entrar com uma ação no Ministério Público para acionar o estado quanto ao fornecimento.
De acordo com o coordenador, o Ministério da Saúde não preparou os municípios para uma situação como esta. A aquisição por conta própria possui diversos empecilhos, como o alto custo dos inseticidas e até mesmo a complexidade para efetuar a compra com fornecedores de outros países e legislações que impedem esse tipo de procedimento. “O município vai pagar a conta,” concluiu.
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