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Moradores reclamam de situação no cruzamento das avenidas Coronel Theodolino e Minas Gerais

sáb, 23 de janeiro de 2016 08:14

Da Redação

Além do mau cheiro, transeuntes questionam sobre segurança do local

Os moradores do município de Araguari têm reclamado da situação do cruzamento da avenida Coronel Theodolino Pereira de Araújo com a avenida Minas Gerais. Além do mau cheiro, transeuntes questionam sobre as questões de segurança do local.

Prefeitura afirma realizar manutenções no local quando há necessidade

Prefeitura afirma realizar manutenções no local quando há necessidade

 

De acordo com o secretário de Obras, Odon Naves, a prefeitura realizou a manutenção no local, quando houve assoreamento da pista no cruzamento das avenidas Coronel Theodolino e Minas Gerais. “Foi feita a manutenção, com o deslocamento das águas pluviais e as caixas de contenção das águas”.

O secretário acredita que não há riscos de novos desabamentos no local. “Os próximos passos seriam a captação de recursos para fazer o parque linear e dar sequência à avenida. Em 2012, na conta da prefeitura, havia R$ 2,7 milhões disponíveis para a obra, porém, não houve sequência”.

Segundo o secretário, a prefeitura está realizando o processo licitatório para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). “Para conseguirmos captar recursos para a o parque linear, é necessária uma somatória de forças entre o Executivo e o Legislativo, em prol do município de Araguari. O prefeito Raul Belém (PP) vem trabalhando para conseguir os recursos ainda esse ano. É uma obra de valor alto, que utilizaria aproximadamente R$ 2 milhões para cada 100 metros. Como são 2,6 km, precisaremos de aproximadamente R$ 50 milhões”.

O secretário afirma que a prefeitura realiza manutenções no local quando há necessidade, porém, os moradores e transeuntes tem questionado a segurança devido a rachaduras no cimento e aparente erosão nos barrancos, causando a queda de árvores no leito do córrego.

Bruno Vieira, proprietário de um estúdio fotográfico próximo do cruzamento das avenidas, acredita que houve um erro técnico de engenharia na construção da avenida. “A culpa não é do governo Raul Belém, pois é um problema que foi diagnosticado desde o governo do prefeito Marcos Alvim e não foram tomadas as medidas necessárias para resolver a situação. Na época, era necessário entrar com uma ação contra as empresas responsáveis pela obra e descobrir de quem foi o erro”.

O proprietário do estúdio comenta que, no início das obras, o encontro das galerias foi feito de forma irregular, causando a erosão no local. “A união das duas galerias ficou errada. A galeria da avenida Mato Grosso caia como uma cachoeira e começou a furar um buraco, quando na verdade, deveria ter sido posicionada por baixo. Acompanhei todo esse procedimento, desde o desabamento da avenida. Acredito que o certo seria entrar com uma ação no Ministério Público e apurar a responsabilidade. Se não houvesse erro, não haveria o desabamento e a empresa que realizou a obra deve assumir”.

De acordo com o proprietário do estúdio, o serviço realizado pela gestão atual para a união das galerias ajudou a solucionar o problema. “Foi um serviço muito bem feito. Se não fosse a iniciativa do secretário de Obras, hoje a situação estaria muito pior. Acredito que a reforma parou a erosão e não haverá mais riscos de desabamento, porém, o gabião não foi reconstruído. As pedras estão no fundo do córrego e isso não foi arrumado”.

Outro problema apontado pelo proprietário é o meu cheiro proveniente do local. “Essa situação incomoda bastante, pois existe um acúmulo de dejetos no córrego. Nesse caso, não sei qual é a solução. A prefeitura afirma que a ETE resolverá essa questão, mas o maior problema são as ligações clandestinas na rede de esgoto. Tem vários bueiros na cidade que apresentam mau cheiro devido a esse problema”.

O proprietário ressalta que é importante acionar o Ministério Público. “Nós sempre fizemos denúncias em relação a esse problema. Agora o local está fechado com grade, mas, caso haja riscos, é importante acudir antes de desmoronar novamente. É preciso garantir que o dinheiro público não seja gasto outra vez nessa obra, ainda mais nesse momento de crise”.

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