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Pergunte ao Doutor – Janeiro Branco

sex, 15 de janeiro de 2016 08:07

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1-O que é Janeiro Branco?

Janeiro, simplesmente o primeiro mês do ano que significa um início, várias possibilidades. A cor branca foi escolhida porque simboliza a PAZ, a pureza, a base e a partir da qual tudo é possível, além da cor refletir todas as cores do espectro.

Janeiro Branco

Janeiro Branco

 

2-Qual a real importância do cérebro?

Tal como o coração, o cérebro merecia igualmente ser alvo de campanhas públicas de prevenção, pois necessita estar saudável para dar o seu melhor.

O estado de saúde mental depende do estado biológico global e cerebral, segundo a Organização Mundial de Saúde, afirma que não existe definição “oficial” de saúde mental; no dicionário médico, saúde mental é “emocional”, comportamental, e maturidade social ou normalidade; é a ausência de um transtorno mental ou comportamental; um estado de bem-estar psicológico em que se conseguiu uma integração satisfatória dos anseios instintivos aceitável para si mesmo e de um meio social; um equilíbrio adequado de amor, trabalho, e lazer.

3-Qual o objetivo da campanha?

Janeiro Branco significa ações em saúde mental que é uma campanha idealizada por psicólogos da vizinha cidade de Uberlândia com o objetivo primordial de convidar toda a nossa sociedade a refletir e desenvolver ações voltadas para o campo da saúde mental com ênfase no bem estar, na qualidade de vida e no equilíbrio existencial.

4-Quais são os problemas de saúde mental mais frequentes?

·Ansiedade
·Mal-estar psicológico ou stress continuado

·Depressão

·Dependência de álcool e outras drogas

·Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia

5-Qual a importância das doenças mentais?

Milhões de pessoas em todo mundo são afetadas por desordens mentais, neurológicas e comportamentais, que podem causar um imenso sofrimento, isolamento social, diminuição da qualidade de vida e até aumento da mortalidade.

As pessoas afetadas por problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas, estigmatizadas, excluídas ou marginalizadas, devido a falsos conceitos.

As pessoas afetadas por problemas de saúde mental são cidadãos de pleno direito. Não deverão ser excluídos do resto da sociedade, mas antes apoiados no sentido da sua plena integração na família, na escola, nos locais de trabalho e na comunidade.

Pouco mais haverá para dizer neste campo, cada um deve entender quando precisa de apoio, seja por perda, desgosto ou outra situação externa o importante é não se isolar, consulte o seu médico, perante sinais ou sintomas de perturbação emocional e lembre-se que somos todos iguais e na presença de sintomas procure o médico e o psicólogo o quanto antes.

6-A dor da rejeição é pior do que a dor física?

O sentimento de rejeição é provavelmente a ferida psicológica mais comum e recorrente nas nossas vidas, afirma o livro “Emotional First Aid” (Primeiros Socorros Emocionais). ”As rejeições são os cortes e arranhões psicológicos que machucam a pele emocional e penetram na carne.” Mesmo com a frequência das ocorrências, o rejeitado pode não conseguir formar uma carapuça – muitos sofrem tanto que a dor lhes inunda de raiva e solapa a autoestima. O ser humano tem necessidade de ser aprovado, de ser aceito. Pertencer a uma sociedade, a uma família, é uma necessidade básica. E a rejeição tira esse direito. Fica um vazio. Dói no peito, parece que estão enfiando uma faca.

Não se trata de figura de linguagem. Em seu livro, Winch cita estudos que, por meio de ressonância magnética, mostram que a dor da exclusão social ativa no cérebro as mesmas áreas acionadas pela dor física.

7-E quanto ao relacionamento amoroso?

O mesmo acontece em relação ao sofrimento amoroso, demonstrou trabalho mais recente, não citado no livro. Em pesquisa feita nos EUA, 40 pessoas que recentemente tinham levado um chute do parceiro foram submetidas a duas experiências: em uma, viram fotos de seus “ex”; na outra, receberam estímulos térmicos semelhantes ao de café quente derramado na mão. Nos dois casos, o cérebro deu respostas similares.

As reações das pessoas, porém, são diferentes. Há aqueles que simplesmente superam, vão em frente, mas também há outros que caem na autocomiseração e na depressão. Sem falar nos casos em que a rejeição se transforma em raiva.

É uma reação que pode vir da própria depressão. Você está indo para a fossa, então violentamente tenta sair da fossa.

 

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