Base do prefeito pode pedir investigação na folha de pagamento desde 2009
qua, 2 de dezembro de 2015 08:03Da Redação
Ontem o dia amanheceu movimentado e agitado na Câmara Municipal, devido a expectativa de abertura de uma Comissão Legislativa de Inquérito – CLI para apurar as denúncias apresentadas pelo vereador Dhiosney Andrade (PTC), em relação a altos valores constatados na folha de pagamento da prefeitura municipal. Inclusive, esses documentos foram encaminhados pelo vereador ao Ministério Público local.

Três vereadores da base do prefeito assinaram com o vereador Dhiosney o documento que ainda será apresentado na próxima terça-feira.
Como foi antecipado pelo diretório do PMDB local, a sexta assinatura que faltava para abertura da CLI seria do vereador Levi Siqueira. Com isso, os holofotes ficaram todos sobre o peemedebista que recentemente deixou a base do governo. A reunião acabou se estendendo para o período da tarde sem uma definição sobre o assunto.
Na verdade, Levi aguardava a chegada do vereador Dhiosney Andrade com quem havia feito um trato: assinaria com o autor das denúncias e não com o pedido de cinco assinaturas apresentado pela oposição ao prefeito Raul Belém (PP) na reunião anterior. Como o prazo proposições havia terminado, o vereador Dhiosney fez a leitura na tribuna do ofício encaminhado à mesa diretora solicitando a abertura do procedimento, o que será oficializado apenas na próxima reunião, terça-feira.
Assim que o vereador Dhiosney fez a leitura do documento, os vereadores de oposição abriram mão e assinaram junto com Dhiosney que obteve as seguintes assinaturas: Levi Siqueira e Eunice Mendes – ambos do PMDB, José Ricardo Resende e Wesley Lucas de Mendonça – ambos do PPS, Claudio Coelho, Rafael Guedes e Cezar Batista “Cezinha” do Solidariedade. Da base que apoia o prefeito na Câmara Municipal, assinaram o presidente da Casa, Giulliano Rodrigues – Tibá (PTC) e os vereadores José Donizete Luciano -Tenente Luciano (PP), Sebastião Joaquim Vieira – Tiãozinho do Sindicato (PRP) e o próprio Dhiosney Andrade.
Pressionado pela oposição desde o início da reunião para que assinasse juntamente com a oposição, e com isso pudesse abrir a CLI com a sexta assinatura, o vereador Levi Siqueira quebrou o silêncio com a declaração de Dhiosney na tribuna, alegando que, em respeito a todo trabalho do vereador autor das denúncias, ele assinou com mesmo ainda na segunda-feira, 30.
No entanto, a base do prefeito na Câmara Municipal pode propor um contra-ataque ao PMDB na próxima reunião, quando oficialmente será apresentado o pedido de abertura da CLI. A base está disposta a apresentar uma emenda ao pedido do vereador Dhiosney que, ao invés de a investigação ser referente a 2014 e 2015 – dentro da atual administração, seja feita uma varredura desde 2009, quando envolve a administração do próprio PMDB.
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