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Comissão de Serviços Públicos da Casa legislativa solicita adequação em Projeto de Lei

sex, 6 de novembro de 2015 08:20

por Mel Soares

Vereadores e técnicos de engenharia verificaram lacunas e incoerência em artigos sobre a construção de condomínios

O Projeto de Lei complementar número 010/2015, intitulado Sistema que Regulamenta os Condomínios Fechados Urbanos no Município de autoria do Executivo, chegou à Câmara dos Vereadores no mês passado, e em duas semanas estava entre as pautas da sessão. O correto, segundo a vereadora e presidente da Comissão de Serviços Públicos da Casa legislativa Eunice Mendes (PMDB), é que o projeto tramite durante 45 dias, tempo em que é analisado pelas comissões e ganha parecer jurídico.

Reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira no Plenário da Câmara

Reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira no Plenário da Câmara

 

“O nosso objetivo é criar leis justas para a cidade e, este projeto, formulado desta maneira, pode dar brechas para irregularidades. Portanto, é preciso que ele seja revisto por pessoas competentes no assunto e sem interesses”, destacou.

Ao verificar problemas em sua elaboração, Eunice pediu vista do projeto e, juntamente com o vice presidente da comissão Wesley Lucas de Mendonça (PPS) e o membro José de Miranda (PR) se reuniu com engenheiros e arquitetos da prefeitura, representantes da Associação dos Corretores no município e do Sindicato dos Engenheiros do Triângulo Mineiro na tarde desta quinta-feira, no Plenário da Câmara.

Ismael Figueiredo Cunha, presidente do Sindicato de Engenheiros do Triângulo Mineiro disse que, atualmente, o empresário que deseja investir na construção de condomínio pode conseguir o aval da prefeitura. No entanto, sem a implementação da lei, o empreendedor não conta com a segurança jurídica para evitar prejuízos.  “O projeto de lei possui 11 artigos distribuídos em quatro páginas e meia. Estamos falando de um assunto importante que foi tratado como algo simplório. Eu, por exemplo, não conseguiria fazê-lo em menos de 50 páginas”, disse.

Para o vice-presidente da comissão, a votação de um projeto como este seria inadmissível. “Não vamos votar sem que haja correções porque isso seria irresponsabilidade da Câmara, uma vez que ele tem erros técnicos como a menção a uma lei que não existe e inclusive contém erros gramaticais.”

O vereador Paulo do Vale (PV), representante da base do governo na Câmara, esteve presente durante as discussões e afirmou que passará todas as reivindicações para o prefeito Raul Belém (PP), em relação à necessidade de retirar o projeto para que sejam feita as alterações necessárias.

Também compareceram à reunião, o presidente da Câmara, Giuliano Rodrigues ‘Tibá‘ (PTC) e os vereadores José Donizete Luciano “Tenente Luciano” (PP) e José Ricardo Resende (PPS).

1 Comentário

  1. VICENTE disse:

    SOBRE ESSA MATÉRIA RELEVANTE QUANTO AOS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE, O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA TAMBÉM SOLICITARÁ AUDIÊNCIA PARA AVERIGUAÇÃO DAS LEGISLAÇÕES QUE PREVÊEM INTERVENÇÕES EM CONSTRUÇÕES QUE RECEBAM MAIOR FREQUÊNCIA DE PESSOAS, SENDO PORTANTO NECESSÁRIO OBSERVAR AS NORMAS TÉCNICAS DE ACESSIBILIDADE.

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