por Mel Soares

Há três meses, uma equipe, composta por dez oficiais, iniciou o curso avançado de aviação no Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEX), escola responsável pela formação, aperfeiçoamento e especialização de todos os recursos humanos desta área.

Segundo o capitão Vila Nova, oficial da comunicação social e piloto de aeronave, pela 4ª vez consecutiva, o CIAvEX, sediado em Taubaté, São Paulo, escolheu o 2ª Batalhão Ferroviário para realizar as últimas etapas do curso, promovido nesta semana.

 

A unidade local tem oferecido apoio de qualidade, principalmente, no que se refere a logística e a receptividade, conforme informações do Coronel Geraldo. “O Batalhão não mediu esforços, forneceu todo suporte logístico para a nossa equipe de instrutores e alunos. Novamente, a unidade de engenharia, permitiu o coroamento de mais uma turma avançada de oficiais da aviação do Exército”.

Em entrevista, os alunos exemplificaram sobre um dos treinamentos realizados em Araguari. “Estamos simulando conflito entre fronteiras e executamos algumas estratégias de combate. Nesta simulação, o Triângulo Mineiro teria sido tomado por outro país e o nosso objetivo é resgatá-lo”.

O trabalho de segurança em diversos eventos, como a Copa do Mundo no Brasil e o apoio em controle de fronteira junto a Polícia Federal e Receita Federal, contaram com a parceria do CIAvEX. Chefiar a segurança das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, é uma das próximas missões da Unidade.

 

Curso Avançado de Aviação

Criado em 1992, o Curso Avançado de Aviação conta com mais de 150 militares formados ao longo de mais de duas décadas de funcionamento e aprimoramento. Cada ano são formados dez novos alunos. Cada um deles é preparado ao longo de 13 semanas nos conhecimentos doutrinários da Força Aérea Brasileira, objetivando o maior entendimento de seu funcionamento para melhor solicitar seu apoio e integração nas operações conjuntas.

Também é preparado no entendimento da Defesa Aeroespacial através do conhecimento de todo o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), incluindo-se aí, o emprego da Artilharia Antiaérea. Observa-se ainda, uma grande carga horária para a Guerra Eletrônica, Fotointerpretação, Logística Militar Terrestre e de Aviação, que somadas se tornam grandes ferramentas para o desenvolvimento do Processo de Tomada de Decisão Militar, sendo coroado com o planejamento de operações aeromóveis no nível Unidade Aérea em exercício na carta em Sala de Aula e no Terreno.