Casos de dengue até julho ultrapassam total registrado em 2014
sáb, 26 de setembro de 2015 08:20Da Redação
Mesmo com um ano de crise hídrica e tempo quente e seco, os breves períodos chuvosos foram suficientes para uma epidemia de dengue no município e em diversas regiões do país, de grandes proporções. Conforme dados divulgados pelo departamento de Controle de Zoonoses, Araguari teve 160 casos da doença em 2014. Só no primeiro semestre deste ano, foram 2.761 episódios.
De acordo com o coordenador do departamento, Wellington Colenghi, nem todas as confirmações foram definidas através do exame de sangue. “Recebíamos muitas notificações e não era possível fazer a coleta em todos os pacientes, muitos foram considerados como casos confirmados com base nos sintomas,” explicou.
Se por um lado o primeiro semestre mostra números alarmantes, em agosto e setembro foram registrados 16 casos suspeitos, ainda sob investigação.
Em Minas Gerais, o número de casos da dengue deste ano é mais do que o dobro do registrado em 2014. Até 11 de setembro, foram 121.747 confirmações da doença contra 49.360 nos 12 meses do ano passado, segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Para Colenghi, além do período chuvoso, quando o mosquito se reproduz, somado ao descuido da população, outros fatores ajudam a explicar a alta. “Vimos alguns bairros de Araguari terem problemas de abastecimento e com essa falta, os moradores passaram a armazenar água em tambores. Mas o pico de casos aqui no município foi mesmo durante as chuvas,” comentou.
Vacina contra dengue
Para 2016 existe a expectativa da comercialização de uma vacina, que promete sucesso de imunização em pelo menos 66% das pessoas. Os resultados dos estudos de eficácia e segurança da vacina contra a dengue mostrariam ainda melhor resultado contra duas manifestações clínicas mais intensas da doença: a redução de 93% dos casos de dengue grave e de 80% dos índices de internações, segundo a Sanofi Pasteur, empresa responsável pela fabricação da vacina.
O custo ainda não foi divulgado. “O preço de vacinas e de medicamentos é determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, órgão interministerial responsável por regular o mercado e estabelecer critérios para a definição e o ajuste de preços. Esta regulação só acontece depois de o produto ter recebido o registro na Anvisa, o que ainda não foi possível,” acrescentou Sheila Homsani, diretora médica da empresa.
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