Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024 Fazer o Login

Meio Desligado – Rock in Rio: o que teve

qua, 23 de setembro de 2015 08:41

meio desligado

Ôooo Rock in Rio… eis que um dos maiores festivais chega em sua sei lá qual edição trazendo todas aquelas bandas e artistas que todos querem ver… e que provavelmente já viram em edições anteriores. Chamou a atenção o fato de que muitos dos nomes que vão se apresentar nos Palcos Mundo e Sunset são figurinhas repetidas. Sem grandes novidades. Como não dá para falar de tudo o que rolou (é muita coisa!) nos dias 18, 19 e 20, a coluna fez um pequeno resumo daquilo que pareceu mais relevante, inusitado e comentado.

Queen + Adam Lambert = Zzzz…

Queen + Adan Lambert

Queen + Adan Lambert

 

O Queen, com Brian May e Roger Taylor, tem feito shows com o cantor Adam Lambert, inclusive fecharam a primeira noite do festival. Mas ele não é considerado um novo vocalista. Até porque o Freddie Mercury é o típico front man que não dá para substituir, como o Kurt Cobain, o Ian Curtis etc. Então eles se apresentam como “Queen + Adam Lambert”. Esse menino apareceu em um “American Idol”, ou seja, espere os agudos mais agudos possíveis e aqueles falsetes de música pop que eu dispenso. Ele canta bem, é todo performático. Alguns gostaram, outros não. Eu nem sei se quero ter uma opinião sobre essa apresentação.

Metallica, o mais do mesmo que agrada os fãs

.

.

 

A segunda noite do Rock in Rio terminou com show do Metallica. É o terceiro seguido. Teve Metallica no festival em 2011. Em 2013. Em 2015. Cadê a criatividade, Medina? E não duvido nada que retorne. Apesar de eu mesma ter ido em 2011 no Rock in Rio só para ver esses trouxas, uma coisa é certa: até quando o show é burocrático, a apresentação não decepciona.

Um problema técnico que gerou um apagão de cinco minutos no som não atrapalhou em nada. Eles seguraram normal a apresentação. Dessa vez tinha uns fãs atrás do palco, não sei como nenhum deles invadiu a barreira. E nesta hora do apagão rolou até um “Ei, Dilma, vai”. Acho que ao invés de xingar, eles podiam inventar alguma coisa divertida. Material para isso tem de sobra. Voltando ao Metallica, é isso aí, mais do mesmo que agrada os fãs.

Em família

.

.

 

Pepeu Gomes voltou a tocar com a ex-mulher Baby do Brasil após 27 anos sem pisarem juntos em um palco. No dia 20, eles se apresentaram no Palco Sunset juntamente com o filho Pedro Baby. Teve os hits do passado, teve Pepeu chorando. Baby do Brasil usou uma falsa barriga de grávida com a inscrição “Jesus forever”, uma espécie de referência a ela própria ter cantado realmente grávida no Rock in Rio de 1985. Na música “Menino do Rio”, que na letra Baby substituiu “dragão tatuado no braço” por “Jesus Forever tatuado no braço”. É isso aí: loucura, lágrimas, família ê, família há. Mais movimentado que final de novela.

Nirvana?

.

.

 

Todo Rock In Rio tem aquele momento “mico”. Cristiane Torloni eternizou o “hoje é dia de rock, bebê”, um meme muito aplicado ainda nos dias de hoje, que não foi bem um mico, mas foi cômico. No sábado, a apresentadora Geovanna Tominaga disse ao EGO que foi ao festival para assistir ao show do Nirvana. “Vim curtir o Nirvana, que é uma banda que eu gosto muito desde a adolescência. Meu namorado é baixista, metaleiro”, afirmou ela. Na verdade ela se confundiu com o Metallica, atração principal da noite. Ela tentou consertar, mas a internet não perdoa.

Royal Blood, os queridinhos

royal-blood

Royal Blood

 

Um baixo e uma bateria no Palco Mundo. Assim foi a apresentação do duo britânico Royal Blood, que se apresentou antes do Mötley Crüe, que abriu para o Metallica. O primeiro disco homônimo foi lançado em 2014. Enquanto Ben Thatcher assume as baquetas, Mike Kerr é o responsável pelo vocal e pelo baixo. Mas com os efeitos de pedal, amplificadores e afinações diferentes eles conseguem extrair um som de guitarra. Acho um pouco chato e cansativo, mas a banda é bem elogiada por aí.

Por que não chamam o AC/DC para o Rock in Rio?

ACDC

ACDC

 

O site Whiplash me respondeu uma pergunta que não queria calar. Em entrevista ao Estadão, ao ser perguntado se havia algum nome que gostaria de ter trazido para o Rock in Rio, o empresário Roberto Medina disse a princípio que não tinha nenhum nome, e falou sobre o sonho de trazer o U2 em 1985, mas depois, ao ser questionado sobre o AC/DC, ele confirmou: “Sim, eu tentei muito trazer o AC/DC mas eles não poderiam por um problema de agenda”. Que pena, seria um bom nome para dar um up no festival.

Nenhum comentário

Deixe seu comentário: