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Confirmado mais um julgamento popular no caso do Maníaco de Araguari

sáb, 18 de julho de 2015 08:53

Da Redação

O Juiz Ewerton Roncoleta, titular da Primeira Vara Criminal da Comarca de Araguari, proferiu decisão mandando E.M. a julgamento através do Tribunal do Júri, em data a ser programada, por conta da morte de Rejane Maria Fonseca, uma das mulheres cruelmente assassinadas pelo suposto Maníaco de Araguari, na década passada. O acusado deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O caso do Maníaco se arrasta desde a década passada, sem condenações ** Arquivo

O caso do Maníaco se arrasta desde a década passada, sem condenações
** Arquivo

 

O magistrado colocou que não há dúvida da participação de E.M. nesse crime, em função dos depoimentos das testemunhas e do interrogatório do próprio denunciado. “Há indícios suficientes de autoria e prova clara de materialidade para que o acusado seja remetido a julgamento pelo Tribunal do Júri”, argumentou Ewerton Roncoleta.

A defesa não acredita em momento algum do envolvimento de E.M. e pediu a sua absolvição, no entanto, para o juiz, isso deve ser provado na sessão de julgamento popular.

Segunda a denúncia, o então carroceiro E.M. ceifou a vida de Rejane Maria Fonseca, no dia 13 de agosto de 2005, nas proximidades da rua Pica-Pau, mediante murros na cabeça e tórax, além de ter batido a cabeça da vítima por diversas vezes contra o chão. Não satisfeito, estrangulou a mesma.

Na data dos fatos, Rejane, de 27 anos, teria saído de casa, no bairro Ouro Verde, usando uma bicicleta para encontrar uma prima, porém, conseguiu localizá-la apenas depois, em um bar na companhia de outra mulher. Ingeriram bebidas alcoólicas e se despediram. No trajeto para sua casa, Rejane teria encontrado o autor. Após dialogarem, foram para o local do crime. Conforme o Ministério Público de Minas Gerais, o acusado agiu pelo motivo torpe, consistente de que a morte da vítima fora encomendada para um ritual de magia negra.

O denunciado seria o responsável por outras quatro mortes cruéis, segundo o MP, e chegou a sentar no banco dos réus em 2014, mas a sessão do júri foi suspensa por conta da falta de um laudo médico. A reportagem apurou que dos cinco processos, em pelo menos três o acusado sabe que irá a julgamento popular.

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