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População solicita conscientização para combate de lixão no bairro Independência

sex, 3 de abril de 2015 07:00

Da Redação

Para conferir a procedência das reclamações de araguarinos indignados com o verdadeiro lixão, situado nas últimas ruas do bairro Independência, a reportagem esteve no local e conversou com a comunidade que convive com o transtorno.

lixão 2 (1)

Quantidade de lixo tem resultado em diversos transtornos, principalmente em relação à saúde

 

A dona de casa Cleide Emílio de Oliveira residente na rua Vinícius de Araújo, antiga rua 19, disse que o cenário de poluição se estende há décadas. “Sempre morei neste bairro. Me mudei há dois anos para esta rua e a situação continua precária”, destacou indignada.

Em entrevista, ela informou que a quantidade de lixo tem resultado em diversos transtornos, principalmente em relação à saúde. “Minhas netas me visitam nos finais de semana, mas devido à precariedade dos últimos tempos em frente à minha casa, isso não é mais possível”, relatou.

Nas redes sociais, o assunto ganha destaque e atrai o comentário de diversos araguarinos. Um deles afirma que o problema dos lixões é antigo. E apesar da construção de ecopontos, a população não utiliza. A justificativa é a falta de programas educativos. Para terminar, ironiza: “Não se multam os ‘sujões’. E a vida segue”.

Outro usuário da rede social também ressalta os transtornos à saúde da população e também destaca a conscientização por parte de cada pessoa. “Não é o caso de apenas fazer mais uma crítica à prefeitura, é urgente alguma forma de conscientização dos moradores do lugar, identificando os ‘porcos’ que constroem esse chiqueiro e dando-lhes a devida repreensão”.

Lixo toma conta das últimas ruas no Independência

Lixo toma conta das últimas ruas no Independência

 

Conforme acompanhado pela reportagem, carroças e caminhões depositam lixos e restos de construções na localidade. Além do bairro Independência, materiais também são descartados no bairro Brasília, na saída para o Capim Branco.

Segundo o secretário de Serviços Urbanos, Humberto Merola Junior, esse tipo de situação se tornou corriqueira. “Realizamos constantemente a limpeza, mas não adianta. São poucas as máquinas para a quantidade de sujeira que as pessoas descartam em terrenos baldios, ruas sem asfalto. É difícil conservar o serviço”, expôs.

As chamadas Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs) são a principal aposta da prefeitura para extinguir de vez essa péssima prática.  Serão ao todo seis pontos espalhados de forma estratégica em regiões diferentes da cidade. Um deles, por exemplo, funcionará bem próximo da saída do Capim Branco.

1 Comentário

  1. guilherme caetano de sousa disse:

    moramos em cidade q graças a deus temos um governos pro meio ambiente , alias o mundo inteiro esta preocupado mas aqui, nao existe pontos de coleta ja funcionando em nossa cidade , assim como outr praga q todo ano o governo municipal estadual e federal faz campanha contra dengue qua nem era preciso mais e so ter higiene e consientisaçao quanto ao lixo tem q pegar esse pessoalzinho e por pra limpar de novo ate aprender a respeitar as pessoas . cresce araguari ja passou da hora nao adinta culpar as autoridades nao façamos a nossa parte

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