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Vereadores não descartam entrar na Justiça após erosão no Centro

sex, 27 de fevereiro de 2015 00:54
Na manhã desta quinta-feira, 26, integrantes do Legislativo acompanharam de perto a  situação, e reforçaram a necessidade de uma solução emergencial. Foto: Gazeta do Triângulo

Na manhã desta quinta-feira, 26, integrantes do Legislativo acompanharam de perto a situação, e reforçaram a necessidade de uma solução emergencial.
Foto: Gazeta do Triângulo

DA REDAÇÃO – Uma comissão de vereadores se reuniu nas imediações do trecho entre as avenidas Minas Gerais e Coronel Theodolino Pereira de Araújo na manhã desta quinta-feira, 26. Palco de uma nova erosão na última semana, o setor ganhou repercussão após colocar em risco a segurança de pedestres e condutores.

Em busca de uma solução imediata, os integrantes do Legislativo decidiram acompanhar de perto a situação. Em entrevista ao Jornal Gazeta do Triângulo, o presidente da Câmara Municipal, Giulliano Souza Rodrigues “Tibá” (PTC) reforçou a preocupação. Além disso, antecipou acerca de um encontro com a equipe do 11º Batalhão de Engenharia de Construção com objetivo de buscar mais informações sobre as obras realizadas onde existe uma grande erosão.

“Levamos a comissão de vereadores ao local  e sem seguida nos reunimos com o Batalhão que por sua vez, adiantou que as obras realizadas onde existe a erosão, foram de responsabilidade de outra empresa. Em 2013, o ex-secretário de Obras, José Radi Neto, notificou o Batalhão sobre o risco de desmoronamento da área. A situação é muito preocupante e como o Batalhão disse não ter responsabilidade pela obra, pretendemos cobrar de todos os envolvidos alguma solução, assim como a prefeitura, podendo até levar ao Ministério Público em último caso”, completou o presidente que estava acompanhado pelos vereadores Sebastião Joaquim Vieira (PRP), Paulo do Vale (PV) e Levi Siqueira (PMDB).

A reportagem procurou o secretário de Obras, Odon de Queiroz Naves. Segundo ele, a prioridade é fazer a contenção do espaço, avaliada em até R$ 600 mil.

“Estamos fazendo um trabalho inicial de sondagem, escavações, além de pegar a documentação e conduzir os procedimentos dentro da legalidade para a contratação da empresa em caráter emergencial. Contamos com o envolvimento do engenheiro da prefeitura Cláudio Paes de Almeida e outros profissionais com experiência na área para acompanhar os trabalhos. Temos que analisar para definir o real custo de tudo. A expectativa é que as obras de contenção gerem um investimento de R$ 500 a R$ 600 mil, mas precisamos da captação de recursos para os trabalhos”, adiantou.

REPERCUSSÃO

Após o deslizamento de terra e a queda dos gabiões, estruturas colocadas para controlar o fluxo da água no córrego Brejo Alegre, muitos moradores manifestaram a necessidade de uma solução de cunho definitivo. A insegurança recorrente gerou a interdição de um dos trechos das avenidas, ganhando ainda mais repercussão na região.

2 Comentários

  1. antonio disse:

    Agora quem vai pagar a conta mais uma vez é a população. Quem quiser que acredite no contrário.Esse concurso da prefeitura, que alias será só para professor e agente comunitário que vai pagar a conta. Onde já se viu abrir concurso apenas para 2 categorias, só em Araguari mesmo.

  2. luciano disse:

    Não acredito que seja mais uma erosão, acredito sim que é uma erosão antiga onde já foram jogados entulhos para cobrir o “buraco” momentaneamente para o iludir o população.

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