Seis vereadores assinam favoráveis à abertura da CLI da Caçamba
qua, 11 de fevereiro de 2015 00:24Com o apoio da vereadora Virgínia Alcântara (PTC), a investigação será levada adiante
DA REDAÇÃO – O poder Legislativo conseguiu o número necessário de assinaturas para criar a Comissão Legislativa de Inquérito (CLI) a fim de investigar irregularidades denunciadas tanto por empresário quanto por vereadores à Câmara. O assunto voltou a ser discutido durante sessão desta terça-feira, 10, quando a vereadora Virgínia Alcântara (PTC) assinou o pedido de abertura da Comissão.
Além dela, os vereadores Cláudio Coelho (SD), Eunice Mendes (PMDB), José Ricardo Resende (PPS), Rafael Guedes (SD) e Wesley Lucas de Mendonça (PPS) apoiam a investigação. O documento precisava de seis assinaturas para que a medida fosse levada adiante, assim, tendo sido alcançado o número mínimo de vereadores favoráveis, a Câmara abrirá a comissão.
Em entrevista à reportagem, Virgínia Alcântara explicou que durante a apresentação do requerimento que ocorreu no dia 3 de fevereiro, acabara de tomar posse de seu cargo na Câmara como suplente de Cezar Batista de Oliveira, que se encontra licenciado e neste período, acompanhou as denúncias apenas como cidadã.
“Ao estar ciente do pedido de abertura da Comissão, eu tinha nas mãos apenas a conclusão da sindicância apresentada em 2013, então diante da importância do caso decidi averiguar o restante da documentação. Estudei durante o final de semana e achei alguns vestígios de que ocorreu uma possível ação ilegal; então, cumprindo meu papel de vereadora e dando retorno a meus eleitores assino a favor desta fiscalização,” ponderou.
O próximo passo, segundo o presidente da Câmara Giuliano Rodrigues (PTC) será a definição da Comissão que ficará responsável por investigar as irregularidades apresentadas. “Vamos aguardar as indicações dos líderes dos referidos partidos para que na próxima semana sejam definidos o presidente, vice e membros da comissão que ficará responsável pela investigação e assim será instaurada a CLI,” explicou o presidente.
Com a medida, serão investigadas notas fiscais de pagamentos, depoimentos do responsável pela empreiteira e o relatório da sindicância interna da prefeitura sobre o caso, do qual faz parte a transcrição de um depoimento de Uguney Carrijo, ex-secretário de Serviços Urbanos. As declarações datam de 2013 e ressaltam o conhecimento do prefeito Raul Belém (PP) acerca do serviço de limpeza prestado sem licitação.
Após o pedido de abertura da CLI ser derrubado na semana passada, a documentação referente às denúncias foi levada também ao Ministério Público. Os vereadores pediram a abertura dos procedimentos em regime de urgência.
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