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Mototaxistas e taxistas devem reajustar seus preços com nova alta do combustível

qui, 5 de fevereiro de 2015 00:59
Os mototaxistas pretendem repassar reajuste aos consumidores. Foto: Divulgação

Os mototaxistas pretendem repassar reajuste aos consumidores. Foto: Divulgação

DA REDAÇÃO – O aumento da tributação sobre o preço do combustível atingiu a economia do país como um todo. Em Araguari, o menor preço encontrado no mês de janeiro era R$ 2,97 e o maior R$ 3,16. Segundo apurou a reportagem, após o aumento, o custo da gasolina pode variar entre R$ 3,25 e R$ 3,46, o diesel entre R$ 2,73 e R$ 2,85 e o etanol entre R$ 2,26 e 2,38.

A notícia foi recebida por alguns empresários do ramo como “falta de controle do preço pelo governo”, uma vez que o reajuste que deveria ocorrer de forma progressiva, até o mês de março, foi dificultado pelo aumento único do preço dos fornecedores, que agora está aproximadamente 7% mais caro.

O consumidor irá sentir o aumento brusco, pois, com o reajuste dos combustíveis sobe também o custo dos transportes. “Tudo sobe menos o salário, cujo aumento não compensa nem o que pagamos pelo combustível”, afirmou o cliente de um posto. Ele lembrou ainda sobre os gêneros alimentícios como arroz, feijão, carne e outros que necessitam de transportes e podem sofrer uma elevação nos preços, e assim sucessivamente, como em um “efeito dominó”.

A reportagem conversou também com motoristas e mototaxistas para saber o que representa esse aumento na despesa mensal. Segundo eles, influenciará diretamente nos preços atuais. “Hoje cobramos R$ 4,00 ou R$ 5,00 por uma corrida em horário comercial, com o reajuste teremos que aumentar este valor, pois precisamos manter nosso trabalho. Pode subir até R$ 0,60”, afirmou o mototaxista Augusto Rodrigues dos Santos.

De acordo com o motorista Roberto Alves Freire, os valores praticados pelos taxistas que prestam serviços próximo ao Terminal Rodoviário Tancredo Neves, em Araguari, permanecem até que seja repassada nova planilha à categoria. “Ainda não estamos inteirados sobre o assunto. É a prefeitura, por meio do departamento de Trânsito, a responsável por readequar os novos gastos, então acreditamos que isso seja realizado em breve,” contou.

O autônomo Caio César de Assis, que trabalha com fretes, afirmou que, após os cálculos, deverá aumentar em pelo menos 10% o preço dos serviços prestados para cobrir os gastos com o combustível. ”Será necessário repassar o aumento para aqueles que contratam o serviço, pois é difícil pagar um valor tão alto e não pensar no meu lucro que é pequeno,” lamentou.

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