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Em Minas Gerais, desperdício chega a 33,5% da água tratada

sáb, 24 de janeiro de 2015 00:55

CBH Araguari lançou no ano passado o Projeto de Combate às Perdas Físicas em nove cidades, com objetivo de reduzir esse índice

Foto: Divulgação

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DA REDAÇÃO (com assessoria) – Um levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgado na quarta-feira, 21, revela que 37% da água tratada no país foi desperdiçada, em 2013. Minas Gerais está abaixo da média, com 33,5%. Apesar disso, ainda é bem acima do ideal apontado pelo estudo, que é de 20%.

Além do desperdício doméstico, há uma parcela significativa de perdas de água entre a saída da estação e a chegada nas casas, fato que levou o Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Araguari (CBH Araguari) a lançar uma iniciativa com o objetivo de diagnosticar os problemas ocorridos nesse trajeto de fornecimento e propor soluções.

O “Projeto de Combate às Perdas Físicas”, foi implantado no ano passado em nove cidades  – Araguari, Ibiá, Nova Ponte, Pratinha, Patrocínio, Tupaciguara, Sacramento, Uberaba e Uberlândia. Um dos principais objetivos é a capacitação dos gestores e colaboradores dos departamentos de água dos municípios, além do apoio à estrutura para que se possa fazer a manutenção dos sistemas de abastecimento.

Em Araguari, o projeto está na fase inicial de reuniões e discussões, mas avançou em municípios como Pratinha. O próximo passo seria o monitoramento de todo o trajeto percorrido pela água, desde o momento em que é extraída do solo até a chegada nas casas. Para isso, seriam feitas medições no volume de retirada dos poços, na chegada dos reservatórios, na emissão para as redes distribuidoras e do volume que chega nas residências. Calculado o desperdício, os gestores teriam um mapeamento de toda a rede, o que permitiria a elaboração de estratégias e soluções para minimizá-lo.

Sobre o CBH Araguari

O Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Araguari é um fórum de discussão que integra o poder público, a sociedade civil e os usuários de água para planejar, de forma participativa e descentralizada, o uso dos recursos hídricos na região da bacia hidrográfica do rio Araguari, bem como proteger os mananciais e contribuir para o desenvolvimento sustentável.

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