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O mito continua vivo

qua, 15 de outubro de 2014 00:01

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O relato de um papo com um dos maiores goleiros de todos os tempos. Foto: Gazeta do Triângulo

O relato de um papo com um dos maiores goleiros de todos os tempos. Foto: Gazeta do Triângulo

Estudos indicam que a famosa “barriga de cerveja” jamais existiu, ao passo que a temida saliência é causada pelo desequilíbrio entre ingestão de calorias e gasto energético. Cigarros com filtro light, de sabor e cravo, não são menos prejudiciais. Obrigar uma criança a ler em voz alta não cura timidez, tampouco o medo de falar. Entre diversos mitos que abalaram minha juventude, um deles tem nome e sobrenome.

“Quem dera fosse eu nessa vida” – diria um amigo ao ouvir relatos do futebol nas décadas de 1960 e 1980. O homem de aço da imortalizada camisa amarela, a ameaça de quem ousasse invadir seu terreno. Cresci ouvindo suas histórias. Contos que mais pareciam elaborados na Disneylândia se tornavam reais na voz de quem os lembrava.

Em Minas, foram nove títulos estaduais, um nacional e uma Taça Libertadores. No Rio, um tricampeonato brasileiro, cinco cariocas e um continental até chegar ao topo do mundo da bola. Na seleção, 17 jogos e um corte por contusão nas vésperas da convocação daquela que se tornaria uma das equipes mais místicas na Copa de 1982.

Curvo-me ao jornalismo, pois nem no sonho mais lúcido pude escutar essas histórias na voz do protagonista. Com rastros de um caminho consolidado e acervo de lembranças sob seus olhos, conversamos por mais de trinta minutos, fora alguns lapsos de gagueira que acredite, não se cura com um susto.

Não bastasse sustentar o arsenal de promessas diário no período eleitoral, tive que segurar um mês para manifestar esse momento. Ex-goleiro e candidato a deputado federal, ele completou 70 anos no dia 27 de setembro. No último domingo, 12, no Maracanã, recebeu uma homenagem pelos serviços prestados a Flamengo e Cruzeiro. Entre diversos mitos que sacramentaram minha juventude, um deles continua vivo, e atende pelo nome de Raul Plassmann.

*A íntegra da entrevista você confere na página oficial do blog “Ficha Técnica”.
vinheta pj

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