DA REDAÇÃO – O último homicídio de 2013, ocorrido na madrugada de 27 de dezembro, parece uma novela sem fim. Seis meses após a tragédia, o principal suspeito do crime, um ex-amásio da vítima, permanece em liberdade.

Letícia Marques Lourenço (29 anos), que trabalhava em um instituto de beleza na cidade, foi morta em sua residência, na rua das Araras, bairro Goiás. Seu corpo foi encontrado carbonizado no banheiro. Ela faleceu em decorrência da quantidade de fumaça aspirada.

Em abril deste ano, o delegado Luciano Alves dos Santos (4ª DRPC) concluiu o inquérito, com a apuração da autoria e motivação, indiciando o investigado por homicídio qualificado pelo meio cruel. No entanto, o policial preferiu não entrar em detalhes para evitar justamente o desaparecimento do investigado, cuja prisão preventiva foi requerida na Justiça de Araguari.

Nesta semana, familiares de Letícia Marques participaram de uma reportagem de rádio e televisão, cobrando providências, uma vez que o criminoso estaria circulando livremente pelas ruas da cidade.

“Queremos que a família e a sociedade de Araguari entendam que a investigação ocorre de forma cautelosa para não haver erro. Essa é a nossa maneira de trabalhar e, se Deus quiser, vamos alcançar o nosso objetivo”, frisou Luciano Alves.