O amor da cegonha
qui, 26 de junho de 2014 00:00Paulo Franco *

Que saudade eu sinto do amor!
Saudade do tempo que não havia
Maldade!
Na minha infância era a cegonha
Que trazia no bico o bebê…
Os pais falavam para os filhos que
Era a cegonha que trazia o bebê!
Naquele tempo a mulher não gostava
De ser chamada de titia, mas preferia
Fazer uma bonequinha de pano para
Sua netinha…
Quando passava um avião a minha
Avó dizia:
Avião traz bebê pra nós!
Naquele tempo o casamento era
Para sempre.
Era rara a separação, pois, a voz
Que falava mais alto era a do coração.
Saudade do tempo que as leis eram
Baseadas na bíblia e o nosso tutor
Era o criador!
Naquele tempo reinava o amor.
O soberbo não tinha como sobrepor!
Naquele tempo, meu pai lia o jornal…
Assentado lia um livro e parado
Escrevia uma poesia…
Quem sabe um dia esse amor poderia
Voltar!
Quem sabe nossos filhos aprendam
A amar!
Quem sabe um dia a cegonha possa
Novamente brilhar!
.
(*) Paulo Franco
paulofrancominasgerais.blogspot.com
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Nos dias de hoje a inocência esta sendo perdida cada vez mais cedo. Nossas crianças tem acesso a muita informação o tempo todo. Já não acredita mais nas histórias do tempo de minha vó. Doces lembranças!!!
Paulo Franco. Te desejo sucesso!
tenho lido teus poemas e gostado deles…vc é romântico e fala dum tempo que se foi e que está afastado do nosso dia-a-dia, mas que é muito importante para a nossa felicidade, mas que mora nos nossos corações com muita saudade…abs…
Muito singelo seu poema… belo d+
♥♥ Voltando a nossa infância adoravel, onde a ingenuidade era a melhor coisa que poderiamos nos lembrar hoje, crianças de hoje ja nascem sabendo de tudo, ja são adultos forçados pelas circunstância….nem saber amar os jovem de hoje não sabem,confudem amor com outras coisas, nem brincar as crianças de hoje sabem, tempo bom o nosso… Saudades daquele tempo que não voltam mais!!….♥♥