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Fúria nos Trilhos da Emancipação: a história de Araguari nas mãos de Carlos Bedrossian

qua, 2 de outubro de 2024 14:30

Da Redação

Foto 2: A obra é uma ficção inspirada na realidade araguarina
Divulgação

Conhecer a história do município por meio de livros de ficção, que também são baseados em eventos reais, é essencial para fortalecer a identidade cultural local. Essas obras oferecem uma perspectiva envolvente sobre o passado, facilitando a compreensão das tradições e desafios enfrentados pela comunidade ao longo dos anos. Além disso, elas estimulam o interesse pela história, tornando-a mais acessível e relevante para as novas

gerações. A leitura dessas narrativas ajuda a preservar a memória coletiva e a valorizar as experiências. Assim, obras literárias se tornam uma ferramenta poderosa para educar e inspirar a cidadania ativa.

No dia 28 de agosto, Araguari comemorou seus 136 anos de emancipação política, destacando-se como um importante centro logístico em Minas Gerais. A cidade, que mantém o charme característico de um município interiorano, tem raízes profundas que remontam aos desbravadores e a um desenvolvimento ligado à chegada da ferrovia.

Em homenagem à rica história do município, o autor Carlos Wanes Menino Bedrossian lançou o livro “Fúria nos Trilhos da Emancipação – Rebeldia na Cidade Sorriso”. A obra, uma ficção inspirada na realidade araguarina, que conta com o apoio cultural da W.RADY We do not follow. We lead.

No livro “Fúria nos Trilhos da Emancipação – Rebeldia na Cidade Sorriso”, Carlos Wanes Menino Bedrossian mescla fatos e ficções que evocam uma “Araguary” em destaque no cenário nacional. A obra ressalta o posicionamento estratégico da cidade na malha ferroviária brasileira e suas inovações, como o primeiro sinal de rádio do país. A narrativa também retrata uma sociedade araguarina visionária, que se empenhou em ações consideradas revolucionárias para garantir sua independência socioeconômica e cultural.

As tramas do livro se entrelaçam de maneira envolvente, fazendo com que os leitores se conectem com um

passado real e crível. Vale mencionar que a grafia “Araguary” foi utilizada por mais de quatro décadas, até que leis federais promoveram uma mudança ortográfica que consolidou a forma atual, “Araguari”. A leitura dessa obra proporciona uma nova perspectiva sobre a história local e a rica cultura da cidade.

Carlos Wanes Menino Bedrossian nasceu em Uberaba, em 1º de maio de 1944, mas se mudou para Araguari aos três anos, onde viveu até a adolescência. Em 1961, ingressou no curso de Medicina em Ribeirão Preto, São Paulo. Após concluir seus estudos, Carlos se mudou para os Estados Unidos, onde construiu uma carreira notável como médico patologista, pesquisador em câncer de pulmão e docente universitário.

Além de sua atuação na medicina, Carlos teve uma carreira militar distinta, servindo como tenente na Força Aérea Brasileira (FAB) e coronel na Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). Ele também se formou nas Escolas Superiores de Guerra do Exército e da Força Aérea dos EUA, e obteve um mestrado em História pela Universidade Militar Americana, na Virgínia, além de um PhD Honorário pela Universidade de Nápoles, na Itália.

Atualmente está casado com a uberlandense Ana Maria Campos, filha de Dioclécio Campos e Anna dos Reis Campos. Formada em Licenciatura em Letras pela UEMG e pós-graduada em Filosofia pela FIJ. É mãe de três filhos e uma filha e avó de três netos e três netas.

Após 50 anos vividos nos Estados Unidos, Carlos retornou ao Brasil e passou a residir em Uberlândia. No momento

dedica-se às letras, como escritor, tendo como foco a literatura brasileira.

1 Comentário

  1. Eliane disse:

    Muita cultura desse homem, da esposa dele também, mas eu viria aqui no Brasil somente para passear. Depois de 50 anos vividos lá eu não acostumava aqui mais de jeito nenhum. As três letras do alfabeto inglês tinham saído do nosso alfabeto, mas depois voltaram devido ao uso constante dessas letra nos nomes das crianças para dar ênfase e também nomes ingleses que são usados com frequência, usava-se antigamente o ph. Antes eu achava estranho palavras como Philco, Phillips, Jeep eu tinha acabado de alfabetizar e não entendia porque Jeep se escrevia desse jeito, sendo que falávamos Jipe.

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