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Gazeta na Copa – Novos ventos: o que mudou na seleção brasileira desde a Copa das Confederações

sex, 30 de maio de 2014 11:38
Apostas derrubadas, promessas sentenciadas e o futuro entregue a 23 nomes. Foto: Divulgação

Apostas derrubadas, promessas sentenciadas e o futuro entregue a 23 nomes. Foto: Divulgação

Por P.J. GODOY

Enfim, temos um time. Um ano depois de aniquilar a Espanha na decisão da Copa das Confederações, a seleção brasileira se reúne com credenciais distintas daquela edição. Sob os olhares de Luiz Felipe Scolari, montagemapostas foram derrubadas, promessas sentenciadas e o futuro entregue a 23 nomes.

No reencontro dos jogadores para a preparação do mundial, seis pessoas permaneceram na saudade. Convocados para a Copa das Confederações, Diego Cavalieri, Réver, Filipe Luís, Jean, Jadson e Lucas devem assistir o mundial pela televisão. Além disso, outros ingredientes acompanham as mudanças sofridas desde o ano anterior.

Em 2013, a seleção inaugurava um novo período na campanha rumo ao hexa. Sob os olhares de milhares de brasileiros, a desconfiança sobre uma geração diferente e sem experiência conduzia uma pulga até a orelha dos torcedores.

Desde então, David Luiz e Thiago Silva solidificaram o esquadrão de defesa. Na Espanha, Neymar foi do céu ao inferno. Enquanto isso, Júlio César foi jogar bola no Canadá. Na Inglaterra, Oscar corria como nunca pelos 54 jogos que disputou, mas quem mostrava serviço mesmo era Willian, que ganhou a titularidade da equipe e a confiança da seleção. Campeão inglês, Fernandinho foi considerado um dos melhores da temporada. Lateral na última Copa, Maicon também tratou de resgatar uma vaga após brilhantes atuações na Itália.

No Brasil, Jô ajudou o Atlético Mineiro a faturar a inédita Libertadores e, o goleiro Victor virou ‘milagreiro’. Fred, que viria a ser o artilheiro da Copa das Confederações, fez as pazes com a torcida do Fluminense. O torneio também serviu de credencial para Bernard, que depois de mostrar a “alegria nas pernas”, embarcou na escuridão do futebol ucraniano.

A partir do dia 12 de junho, uma nova missão estará à frente da seleção. Numa prova dos sete, o mundo se volta ao Brasil, onde ninguém melhor que os brasileiros conhece o caminho. Por ironia do destino, o hexa pode estar perto de repousar no país do futebol.
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PERIGO À VISTA?

Em 1998, a França bateu o Brasil e foi campeã mundial pela primeira vez. Em 2002, fracassou ainda na primeira fase. Quatro anos depois, chegou à decisão, quando perdeu para a Itália nos pênaltis. Na África do Sul, não conseguiu repetir o bom futebol e retornou para casa nas semanas iniciais. E em 2014, será que a sina permanece?

Capitão campeão do mundo em 1998, Deschamps será o técnico da França no Brasil. Foto: Divulgação

Capitão campeão do mundo em 1998, Deschamps será o técnico da França no Brasil. Foto: Divulgação

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FIGURINHAS DAS COPAS

figurinhas
As caras de brasileiros e uruguaios antes da final de 1950 no Brasil.
Fotos: Divulgação
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VOCÊ SABIA?

Cachorro invade o campo na Copa de 1962. Foto: Divulgação

Cachorro invade o campo na Copa de 1962. Foto: Divulgação

Em 1962, Brasil e Inglaterra mediam forças no Chile, quando um cachorro invadiu o gramado e interrompeu a partida. Em uma das cenas mais inusitadas da história das Copas, Garrincha acabou driblado pelo animal, que só foi contido pelo inglês Jimmy Greaves momentos depois.
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BAÚ DA COPA

Doutor Sócrates examina Zico na preparação para a Copa do Mundo
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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ESPAÇO DO TORCEDOR

“Meu momento inesquecível ocorreu em 1986, mas o final não foi dos melhores. Naquela época, todos confiavam em Zico, que mesmo jogando machucado, tinha muito prestígio com a torcida. Depois de anos de espera, os brasileiros esperavam novamente ficar por cima. Mas tudo terminou em frustração. Com a derrota nos pênaltis para a França, a tristeza tomou conta daquela paixão e vontade de torcer, que jamais verei igual. Foi a primeira Copa que acompanhei, entendendo realmente a dimensão do torneio”.
Rebert Lemos, 38 anos.

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