Júri Popular condena quatro acusados por homicídio no presídio local
ter, 23 de maio de 2023 08:02Da Redação
Novamente com o corpo de jurados formado por sete mulheres, o Tribunal do Júri da Primeira Vara Criminal se reuniu para julgar quatro acusados de homicídio qualificado, vitimando Gedean Makiel Martins, 33 anos, nas dependências do estabelecimento prisional do município, em 2019. A sessão foi presidida pela juíza Danielle Nunes Pozzer e todos acabaram condenados.
Durante o interrogatório de um dos réus, este requereu a sua transferência do Presídio Jacy de Assis, em Uberlândia, para o Presídio de Araguari, uma vez que estaria sendo ameaçado de morte por uma facção criminosa naquela unidade.
O Ministério Público sustentou a denúncia, pedindo a condenação do quarteto, enquanto a defesa requereu a absolvição, e, em caso de condenação, que fosse pelo homicídio privilegiado, pelo domínio da violenta emoção e relevante valor moral.
Ao final dos debates, os jurados reconheceram que os réus cometeram o crime em questão. Assim, a presidente do Tribunal do Júri, juíza Danielle Nunes Pozzer proferiu a sentença dos acusados: Denner, Reinaldo e Edson (30 anos e 4 meses); Leonardo (30 anos e 5 meses), todos no regime fechado.
OS FATOS
Na época do crime, cinco investigados foram denunciados pela delegacia especializada em homicídios. O detento foi encontrado sem vida na cela 8, aparentemente após ter cometido suicídio. Ele estava nu e pendurado em uma corda feita com tecido, amarrada em uma janela.
Outros 15 presos se encontravam na referida cela. Inicialmente, estes relataram, informalmente, que o colega foi para o banho e demorava muito. Quando verificaram o que ocorria, encontraram-no sem vida.
Após os trabalhos periciais, foi identificado que havia no corpo sinais de que a vítima tinha sido asfixiada e, posteriormente, dependurada na janela para forjar um suicídio.
O relatório de necropsia confirmou que o preso foi morto por asfixia mecânica, descrevendo ainda sinais que denotavam o emprego de violência, confirmando os achados periciais encontrados no local do crime.
Diante de tais circunstâncias, a Polícia Civil aprofundou as investigações, colhendo depoimentos de todos que estavam com Gedean na cela 8, parentes da vítima, policiais penais, além de presos de outras celas.
Ao fim das investigações, apurou-se que Gedean foi morto por cinco colegas, que aproveitaram que ele estava dormindo, sob efeito de medicamentos, para asfixiá-lo com uma corda. Em seguida, penduraram o corpo na janela para forjar o suicídio.
Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu pelo fato de que Gedean estaria praticando tráfico de drogas dentro do presídio e constantemente ameaçava e agredia colegas que tinham dívidas com ele.
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