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Coluna: Inspiração (08/02)

ter, 8 de fevereiro de 2022 09:34

 

Bom dia, queridos leitores!

 

Iniciamos a semana elencando a Violência Política sofrida pela única Vereadora de Aparecida de Goiânia, Camila Rosa, que teve o microfone cortado a pedido do Presidente da Casa, André Fortaleza (MDB), durante uma discussão sobre a participação feminina na política. Ao se defender, a parlamentar chorou em plenário. O caso aconteceu anteontem, e a Vereadora registrou queixa do ocorrido em uma delegacia da cidade.

 

Boletim de Ocorrência

 

O Presidente da Casa continuou dizendo para a Vereadora procurar uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência, caso achasse necessário.

 

“Vá à delegacia e registre um B.O. Fique à vontade, se a senhora achar que eu estou cometendo um delito”, declarou.

 

Ao retornar a palavra, Rosa estava chorando. “É isso que fazem com as mulheres na política, é isso que temos que procurar os nossos direitos”, disse. “Agora o senhor querer me desmoralizar, por um motivo que a gente sabe qual é (…) Não venha o senhor querer me desmoralizar aqui. Não vou aceitar isso”.

 

Ela saiu da Casa, então, para registrar a denúncia de violência política contra a mulher, que se tornou crime no ano passado. “Será punida qualquer ação que impeça ou restrinja os direitos das mulheres nos partidos e movimentos sociais, durante a campanha eleitoral ou ao longo do mandato”, explicou o site do Senado, quando a lei foi aprovada.

 

O perfil de Rosa nas redes sociais anunciou que ela cancelou o restante da agenda no dia por não estar condições emocionais para cumpri-la.

 

Eleições: projetos para mulheres precisam ser foco dos presidenciáveis.

 

Veja as propostas sobre mulheres que serão discutidas no Congresso em 2022.

 

Somos 52,2% da população brasileira e sem qualquer violência de gênero insistimos nesta tecla.

Solidariedade à Vereadora!!!

 

Nesta semana tivemos atendido o Requerimento n.295/2022 onde solicitamos ao Prefeito Renato Carvalho e ao Secretário de Educação, Gilmar Chaves, a pedido de algumas mães de alunos, a distribuição de máscaras gratuitamente para as crianças da Rede Municipal de Ensino como mais uma e importante arma contra a COVID-19.

 

O Secretário de Educação – Gilmar Chaves, usou suas redes sociais para informar a população que mais de 10 mil kits de proteção contra a COVID-19, foram adquiridos pelo Município. No kit, além das máscaras e garrafa de água, contém álcool em gel e uma bolsa para guardá-los.

 

Tudo que vier para somar, multiplicar na rede de proteção de nossas crianças, tem o apoio incondicional da Vereadora.

 

Frase da Semana: “Ainda que eu venda remédios, eu acredito na prevenção e na vacina”.

Hugo Nisenbom

Presidente da MSD Brasil, o executivo está há 25 anos na empresa onde assumiu a Direção em 2016. É farmacêutico com mestrado e doutorado em bioquímica e MBA em administração.

 

À espera de resoluções para uma liberação emergencial de seu antiviral contra a COVID-19, o CEO da farmacêutica MSD Brasil – Hugo Nisembom, diz que mesmo vendendo remédios contra a doença, acredita na prevenção e que todas as lideranças deveriam estimular a vacinação.

 

“Podem dizer que prevenção faz vender menos remédio. O meu sentido é que todas as pessoas que têm uma posição de liderança, seja na imprensa, nas empresas ou tomadores de decisão em saúde, nós temos que mirar a ciência e cuidar das pessoas”, diz.

 

Matérias importantes sobre saúde, veiculadas na Folha de São Paulo, deste domingo:

 

Maior hospital pediátrico de São Paulo vê salto de pacientes saudáveis com COVID grave.

 

Este fato novo tem chamado a atenção dos médicos do Hospital Infantil Cândido Fontoura, a maior instituição pediátrica pública do Estado de São Paulo: um número crescente de crianças pequenas sem comorbidades anteriores que têm tido complicações graves da COVID.

 

E em atendimento a crianças com vírus cresce 593% em hospital privado em São Paulo, mas também a Vacina contra a COVID para crianças polariza famílias. Pais se dividem entre emoção e medo de reações adversas ao imunizar seus filhos.

 

Esta semana também em protesto no Rio, mãe de Moïse pede “justiça até o final”, defendendo o fim de estrutura racista no Brasil.

 

A Prefeitura do Rio vai transformar quiosque Tropicália, onde o congolês Moïse Kazambe foi morto, num memorial em homenagem à cultura africana.

O projeto divulgado neste sábado (5), em parceria com a Concessionária Orla Rio, inclui o quiosque Biruta, colado ao local do crime.

A prefeitura prevê que um dos espaços seja administrado pela família do congolês. A intenção é que refugiados africanos trabalhem no local, para que ele vire um ponto de referência da cultura do continente.

 

Enfim, justiça social está ligada a um processo igualitário de ascensão econômica e distribuição de direitos. É difícil romper a lógica da desigualdade. Além de solidarizarem pela morte de Moïse e pedir rigor na apuração do crime, os imigrantes africanos clamaram por igualdade, respeito e a atenção das autoridades brasileiras.

 

Termino com a notícia de que a LATAM superou a marca de 200.000.000 de vacinas contra a COVID-19 transportadas gratuitamente pelo Brasil por meio do Avião Solidário.

Com essa iniciativa, 100 milhões de brasileiros tiveram acesso a duas doses da vacina.

Então, como disse os representantes da LATAM no Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru que renovaram seu compromisso de transportar gratuitamente por meio do Avião Solidário as vacinas contra a COVID-19, para estes países:

 

“Temos milhões de motivos para acreditar em um futuro melhor”.

 

 

**Vereadora em seu 4º mandato, Pedagoga graduada pela extinta FAFi, atual IMEPAC, Advogada graduada pela UFU. Pós-graduada em Direito Público e Educação, Especialização em Políticas e Gestão em Serviço Social pelo Instituto Brasileiro de Apoio aos Municípios. Ocupou os cargos de Presidente da Câmara Municipal, Secretária Municipal de Educação e Secretária do Trabalho e Ação Social. Atou na área do ensino como; Professora, Diretora e Supervisora.

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