Da Redação

Desde o dia 3 de novembro, na semana passada, as aulas presenciais obrigatórias já haviam sido determinadas na rede de ensino público do estado de Minas Gerais. Ontem, 8 de novembro, o mesmo modelo foi adotado na rede pública de Araguari.

Conforme as autoridades têm informado, o retorno às salas de aula de forma obrigatório e com cada vez mais flexibilizações só se torna possível com a diminuição dos índices pandêmicos alusivos à Covid-19 em conjunto com o aumento da porcentagem populacional que já completou o ciclo vacinal e se imunizou contra a doença, ou seja, todos que receberam a segunda dose da vacina ou quem recebeu a dose única.

Ontem, 8, a retomada das aulas presenciais obrigatórias na rede municipal de Araguari, conforme avaliações da Secretaria Municipal de Educação, foi positiva e tranquila. “A população também tem entendido nossos apelos e comunicados. Assim, já tínhamos um público de forma presencial, agora, com a obrigatoriedade, que é na verdade um retorno ao que o sistema anterior sempre foi. A adesão foi muito boa. Os pais trouxeram seus filhos, que foram bem recebidos. Nossa equipe tem esse compromisso com os alunos e responsáveis, seguindo os protocolos de segurança, o que dá sempre muita tranquilidade. Estamos muito felizes”, disse o responsável pela pasta da Educação, Gilmar Chaves, em entrevista à reportagem nesta segunda-feira, 8.

A reportagem também ouviu diretoras de escolas da rede municipal, que falaram sobre o ambiente no qual os alunos retornam às salas de aula. “Agora a volta presencial é obrigatória, os pais estão aceitando bem e trazendo seus filhos [para a escola], eles estão muito cuidadosos, as crianças vêm com máscaras e trazem garrafa de água, conforme estamos pedimos. Os pais estão dando o maior apoio para o retorno. As famílias tinham muita dificuldade com as crianças em casa, somente com a apostila”, comenta Maria Abadia, diretora do Centro Educacional Municipal João Pedreiro. “Na hora do lanche [os estudantes] perguntam se podem tirar a máscara para comer”, diz a diretora, satisfeita. “Aqui temos mais de 500 alunos, até o momento, tivemos dois casos em que foram apresentados atestados médicos em razão de comorbidades respiratórias, com a recomendação médica de que o aluno termine o ano de 2021 estudando em casa. São casos raríssimos, e nessas situações seguimos a orientação do médico. Tudo acontece com muita responsabilidade e a Secretaria Municipal de Educação tem sido sempre pronta em nos apoiar em tudo que precisamos”, finalizou.

A diretora da escola municipal Maria de Fátima, Simone Coelho, também teve relatos positivos para contar. “O retorno obrigatório das aulas presenciais foi melhor do que o esperado. Os pais chegaram e buscaram as crianças nos horários devidos e sem problemas. […] atribuo uma porcentagem positiva do retorno às próprias crianças, que se mostram felizes e satisfeitas. Cumprimos os protocolos sanitários e as orientações da Secretaria de Educação. Aproveito para parabenizar a pasta, na pessoa do secretário Gilmar, pelo pronto atendimento a todas as reivindicações feitas para que o retorno 100% presencial fosse um sucesso, e foi”, destacou a diretora.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) aprovou a 6ª versão do Protocolo Sanitário de Retorno às Atividades Escolares Presenciais. A medida também acaba com a exigência de distanciamento adicional de 0,90 metro entre os estudantes nos ambientes da escola. Permanecem vigentes as demais recomendações sanitárias, como o uso correto de máscaras cobrindo boca e nariz por todos, lavagem de mãos, etiqueta respiratória e a limpeza e manutenção frequente das instalações, bem como o rastreamento de contato com pessoas infectadas por covid-19 em combinação com isolamento e quarentena.