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Coluna: Cantinho do Mário (23/10)

sáb, 23 de outubro de 2021 08:18

CANTINHO DO MÁRIO

CICLOS E PROFECIAS

Tem tanta gente que vive aos sobressaltos, assustada com profecias bíblicas, leitura de mãos, afirmações de cartomantes, horóscopos, como se isso fosse inevitável. Tem um ditado que diz: “O futuro pertence a Deus”. Em uma de suas afirmações sobre as transformações que ocorrerão na Terra, em função de seu desenvolvimento e da necessidade de separar o joio do trigo, para que isso aconteça, afirmou Jesus: “Estas coisas, só meu Pai que está nos céus sabe quando se darão”. Não existe nada definido sobre a face do planeta, exceto aquilo que está agregado na “Lei de destruição ou transformação”, tudo que é material está sujeito a transformações, ou renovações. Depois temos nosso livre arbítrio, por exemplo: uma pessoa que está no alto de uma montanha tem uma previsão diferente de quem anda lá embaixo. Ele vê uma pessoa que caminha por uma estrada. Existem variantes no caminho, ele pode tomar o rumo que quiser, cada um oferece um futuro diferente, aquele em que está indo o leva a uma família de leões famintos. Será que se pode bater o martelo e afirmar que o infeliz será devorado? Claro que não. Ele pode perceber os felinos, alguma coisa poderá lhe atrair a atenção e achar que outro caminho é melhor, etc. Assim é nossa vida, a única fatalidade que não poderemos contornar é a morte física. Estamos ainda em plena pandemia, a da foice continua seu trabalho macabro, aparentemente não escolhe cara, sexo e nem idade, o vírus é mutante. Mas quantas pandemias já houveram na Terra? Quanta gente morreu em função disso? Uma das mais recentes foi a gripe espanhola? Imaginem se não houvessem pandemias, guerras e outros, qual seria a população do planeta hoje. Haveria alimento para todos? Vejam a dificuldade em que vive a China e a Índia para alimentar suas populações. Os ciclos se repetem e a humanidade caminha distraída, preocupada só com seu próprio umbigo. Uma vez ouvi uma senhora fazer uma profecia sobre uma criança que vivia ao lado de sua casa: “Esse menino não vai dar nada, a mãe e o pai alcoólatras, os irmãos bandidos, coitado”.  Entretanto, mudou uma família para nosso quarteirão e ajudaram o menino, dando a ele um caminho na vida, e no fim o garoto amparou os pais velhinhos e doentes, e fez o que pôde pôr seus irmãos. Venceu na vida. Devemos ficar atentos com profecias que, na maioria das vezes, são um alerta para que mudemos nosso comportamento. Contudo, os ciclos se sucedem de acordo com a necessidade da lei de evolução. Quando Alberto Sabin inventou ou descobriu a vacina para a paralisia infantil ou poliomielite foi uma revolução na ciência, a doença já havia se transformado em uma praga, diversos acadêmicos defendiam várias teses, como ocorreu com a covid-19, que só se atenuou com a chegada da vacina. Hoje estamos mais preparados para pandemias, viroses e outros tipos de doenças, mas estamos longe de erradica-las. Eu acredito que não existe mistério nenhum para nossas vicissitudes, o que estamos vivendo é decorrente da nossa própria incúria. O que falta é prevenção, educação, uma política realmente voltada para o ser humano sem intenções eleitoreiras, visando o bem-estar das pessoas, para que tenham uma vida mais saudável, mais feliz e que a esperança não se torne utopia. Podemos administrar os ciclos desde que não sejam decorrentes da força da natureza, casos fortuitos ou que tenham a ver com o planeta em si, esses estão além da nossa capacidade, ainda, mas, podemos ser mais fraternos, solidários, amantes da natureza, diminuir essa poluição no ar, terra e mar. Não permitir que nenhum ser humano viva na pobreza, não deixar faltar o essencial para ninguém, erradicar o egoísmo, o que sem dúvida fará da Terra um paraíso, e, podemos dar conta disso, e “dar uma banana” para qualquer coruja agourenta. É o que o Criador espera de nós. Mas, me causa espanto ver pessoas ficarem de mal com Deus, ou ‘botar’ a culpa nele por causa de qualquer contratempo.

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