Da Redação

 

Atendendo determinação da Superintendência de Polícia Técnica e Científica de Belo Horizonte, a perícia da Quarta Delegacia Regional de Polícia Civil de Araguari, chefiada pelo delegado regional Wilton José Fernandes, realizou a coleta de material biológico de 106 encarcerados do presídio do município, nesta semana.

 

A atividade é prevista no termo de cooperação técnica lavrado entre a Secretaria de Estado de Justiça de Segurança Pública e a Polícia Civil de Minas Gerais bem como o disposto no artigo 9º da Lei 7.210/84, determinando que presos condenados por crimes dolosos praticados com violência grave contra a pessoa, crimes contra a vida, contra a liberdade sexual ou crimes sexuais contra vulneráveis, serão submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético.

 

No ato, se deslocaram até a unidade prisional local os peritos criminais Daniel Luiz de Souza e Everton Ribeiro da Silva, e o auxiliar administrativo Marco Batista, que contaram com o apoio da equipe de policiais penais e funcionários administrativos daquele estabelecimento. Nenhum preso se negou a fornecer o seu material para a perícia, uma vez que a negativa de se submeter ao procedimento de identificação do perfil genético é considerada uma falta grave, conforme Art. 50, VII, Lei 7.210/84.

 

Segundo apurado, os dados são sigilosos e podem ser acessados por autoridades policiais em inquéritos, após autorização judicial. A intenção é auxiliar nas investigações e resolução de delitos.