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COHAB volta à estaca zero e prefeitura de Araguari quer assumir a licitação

qui, 2 de setembro de 2021 08:14

Da Redação 

O programa habitacional da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab) acontece em Araguari com apoio da Caixa Econômica Federal e da prefeitura. Assim, no ano de 2020, os procedimentos eram realizados no intuito de que as obras fossem iniciadas, o que nunca chegou a acontecer.

Projeto dos conjuntos habitacionais, divulgado em 2020

Dessa forma, a administração atual buscou iniciar as obras, porém, as duas empresas que estavam cotadas para a realização não irão mais construir as unidades habitacionais. A razão alegada seria o aumento drástico no custo dos materiais de construção durante a pandemia causada pela Covid-19.

A reportagem da Gazeta do Triângulo entrou em contato com o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Habitação, Dickson dos Santos Gomes, que esclarece questões a respeito do processo. “A construção dos apartamentos, que chamamos de unidades habitacionais, ocorrem por meio do Cohab, com recurso da Caixa Econômica Federal e apoio da prefeitura de Araguari. Assim, a prefeitura doaria os terrenos. Porém, devido à demora da gestão anterior em iniciar as obras, os preços no setor de construção subiram muito”, explicou o chefe da pasta. “Agora, o prefeito Renato Carvalho (Republicanos), realizou na última segunda-feira, 30, uma reunião, e manifestou que deseja assumir a licitação, com o intuito de dar celeridade ao processo. Falta a Caixa Econômica aprovar”, finalizou.

A Caixa Econômica Federal é envolvida no programa e financia a obra.

De acordo com a Secretaria de Planejamento, não há como prever data de início ou término das obras, uma vez que o processo retornou à estaca inicial. Porém, as 128 unidades habitacionais (apartamentos) – sendo 96 imóveis no residencial Bem-Viver, que serão viabilizados nas proximidades do Hospital Municipal, no bairro Miranda; e 32 apartamentos no residencial Gramado, na região do bairro Santa Helena, próximo à Justiça do Trabalho – devem ser mantidas.

Atualmente, de acordo com a gestão, está sendo realizado um novo estudo para que seja dado novo orçamento para o programa habitacional.

Quem participa do processo para ser beneficiado não pode ser proprietário de imóvel residencial, ter sido contemplado por nenhum programa habitacional (federal, estadual ou municipal) e não ter financiamento no Sistema Financeiro de Habitação em qualquer localidade do território nacional, estar cadastrado no SIACI (Sistema de Administração de Carteiras Imobiliárias) e/ou CADMUT (Cadastro Nacional de Mutuários) – que serão analisados pela CAIXA, possuir restrição cadastral (Serasa, SPC, BACEN e Receita Federal) – que será analisada pela CAIXA, deve ser morador do município por no mínimo quatro anos, de acordo com a legislação municipal ou definido em ata pelo Conselho; ser maior de 18 anos e ter capacidade de pagamento (renda mínima familiar R$1.800,00 e máxima R$ 7.000,00). As inscrições para interessados aconteceram em meados de 2020.

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