Coluna: Direito e Justiça (12/08)
qui, 12 de agosto de 2021 11:18As fases previsíveis da pandemia Covid–19:
(Se eu fosse um profeta …, mas não sou = reiterando)
1ª FASE – Crise sanitária
EM CURSO
- Incompetência;
- Imprevidência;
- Indisciplina;
- Desorganização;
- Politização;
- Corrupção;
- Inconsequência.
2ª FASE – Crise Social:
INICIANDO
- Aumento escandaloso da desigualdade e da miséria;
- Descontrole da inflação e disparada dos preços;
- Alienação e egoísmo atávico das nossas elites;
- Desemprego e desesperança em massa;
- Fome, frustração, revolta e desespero;
- Aumento descontrolado das tensões.
3ª FASE – Crise institucional:
IMINENTE
- Desarmonia entre os Poderes constitucionais;
- Intimidações políticas recíprocas e habituais;
- Abandono dos interesses da nacionalidade;
- Subversão dos valores morais e éticos;
- Desejo incontido de assumir o Poder.
4ª FASE – Caos generalizado:
FINAL
- Colapso das instituições nacionais permanentes;
- Violência generalizada e ausência do Estado;
- Risco fatal para a Nação, o Estado e o Povo;
- Desagregação acelerada do tecido social;
- Guerra civil e inevitável ruptura final;
- Fim do BRASIL como o conhecemos.
OBSERVAÇÕES:
- As fases 3 e 4 ainda podem ser evitadas;
- Para tanto, serão necessárias seriedade e mudança de rumo;
- A saúde, a segurança coletiva e a economia devem caminhar juntas;
- A pandemia que nos aflige não deve e não pode ser politizada.
- Vacinação, precauções e transparência maciças e totais.
Pinga – fogo:
- Na calada da noite é que a coisa ruim acontece…
- Bandidos viraram mocinhos, mocinhos agora são bandidos…
- Não temos mais segurança alguma, tudo está de pernas para o ar…
- Se as coisas forem em frente, ninguém mais poderá deter o arrastão…
De novo a inflação:
– Se a inflação não tivesse voltado, ou se você acredita que não existe, por que teríamos a nota de R200,00? Com certeza, virão as de R$500,00 e de R$1.000,00. Os centavos de real já perderam o valor na prática e nem servem mais para troco. Os preços dispararam: combustíveis, gás de cozinha, cesta básica, carne, enfim, todos os itens básicos para uma vida decente. A MISÉRIA ABSOLUTA VOLTOU!
O ensino da História:
– Enquanto isso, exportamos produtos agropastoris da melhor qualidade e alimentamos fartamente diversos povos estrangeiros. Nada, ou muito pouco reservamos para o consumo interno. Permitimos que milhões de brasileiros não tenham o suficiente para se alimentarem no final do dia. A História do mundo, ao longo dos séculos, ensinou reiteradas vezes como essas coisas começam e mostrou como é que elas terminam. “Eles não têm pão? Que comam bolos (ou brioches)” ? AH, TÁ!
As ovelhas podem virar lobos.
Por mais pacífico que um povo possa ser, por mais crente, ingênua e simplória que uma população possa permanecer, enfim, por mais paciência que se possa ter ao longo dos anos, haverá de chegar uma revolta surda e rouca, vinda mesmo das ruas, em algum momento, premida pela fome, pela miséria moral e material, pela frustração, pela desesperança e desespero, de um lado ou de outro, com irmão contra irmão, ideal contra ideal, virtude contra virtude, vício contra vício. É isso o que pretendem? É assim que nós queremos? É disso que precisamos? ATÉ AGORA, TODOS DIZEM SIM…!
Dois Irmãos:
Dois irmãos trabalhavam juntos na fazenda da família. Um deles era casado e tinha uma grande família. O outro era solteiro. No fim do dia, os irmãos repartiam igualmente o produto e os lucros.
Um dia, o irmão solteiro pensou:
– “Não é certo repartir igualmente o produto e os lucros. Sou sozinho, minhas necessidades são menores”.
Daí por diante, toda noite, ele pegava um saco de grãos de seu celeiro, atravessava sorrateiramente o campo entre as duas casas e deixava o saco no celeiro do irmão casado.
Enquanto isso, o irmão casado havia pensado:
“Não é certo repartir igualmente o produto e os lucros, afinal, sou casado, tenho mulher e filhos para me ajudar nos anos que virão. Meu irmão não tem ninguém para cuidar dele no futuro”.
Daí por diante, toda noite, ele pegava um saco de grãos e levava para o celeiro do irmão solteiro.
Durante muitos anos, os dois não entendiam como seus estoques de grãos permaneciam iguais. Até uma noite escura, em que os dois irmãos esbarraram um no outro, atravessando o campo. Largaram os sacos caídos no chão e se abraçaram.
FONTE: Autor desconhecido.
Você Não Está Só – Livro II, págs. 59/60.
Jack Canfield; Mark Victor Hansen; Patty Hansen.
OBSERVAÇÕES DO COLUNISTA:
Irmão:
Substantivo masculino; 1.: aquele que, em relação a outrem, é filho do mesmo pai e/ou da mesma mãe; 2.: por extensão, alguém que se liga para um fim comum ou ajuda mútua ou a quem se considera unido por sentimentos de fraternidade universal.
Fraternidade:
Substantivo feminino; 1.: laço de parentesco entre irmãos, irmandade; 2.: união, afeto de irmão para irmão.
País, Estado e Nação:
De uma forma mais simplista e objetiva, mas que eu entendo ser facilmente compreendida por todos, eu definiria um país como sendo o território; o Estado como sendo o território com população e sob um determinado governo e com poder soberano capaz de fazer cumprir as normas jurídicas que edita; e a nação, enfim, como sendo um povo com História pregressa comum, que vive lado a lado, que atravessou momentos bons e maus, angariou tristezas e glórias comuns, que pretende vir a ter um futuro único melhor. Nação é sentimento coletivo que agrega uma coletividade. É união, é amor, é respeito, é solidariedade, é laço. Para mais, deve-se recorrer à Teoria Geral do Direito (ou do Estado). Mas, não há necessidade.
Então, o que está havendo conosco?
Quisera eu saber! Aqui, temos o País Brasil, o Estado República Federativa do Brasil e a (imensa) Nação Brasileira. Todavia, estamos vivenciando tempos turbulentos, confusos e falsos, e a nação acha-se totalmente dividida, embora alguns usem apenas do eufemismo “polarizada”. É preciso estar atento e temos que pôr um basta nesta situação. Que o nosso País, o nosso Estado, a nossa Nação, todos eles, voltem aos trilhos e venham a ser, para um futuro juntos, melhor e mais seguro, como os laços fraternos dos dois irmãos exemplificados no apólogo que vim de transcrever.
*Rogério Fernal .`.
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