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Em 2021, mais de 30 acidentes foram registrados nas avenidas Mato Grosso e Coronel Belchior de Godoy

sex, 11 de junho de 2021 09:13

Da Redação

Milhares de veículos trafegam diariamente pelas avenidas Mato Grosso e Coronel Belchior de Godoy, dos quais muitos são carretas e ônibus de outras localidades. Apesar do intenso fluxo, a sinalização naquele trecho deixa a desejar, e acidentes são constantes.

Na última segunda-feira, 7, um aposentado de 83 anos foi atropelado por uma motocicleta Honda/CG 150 Titan nas proximidades da Escola Estadual Katy Belém, bairro Paraíso. O veículo era conduzido por um colombiano de 19 anos recém-chegado ao município. Ele prestou socorro ao idoso, que foi encaminhado para a UPA. Em janeiro, uma mulher de 68 anos também tinha sido atropelada e sofreu ferimentos.

Colisão ocorrida no cruzamento da avenida Mato Grosso com a rua São José

 

Para os moradores daquela região e de outras partes da cidade, muitos motoristas abusam das condições da pista a aceleram, especialmente quem não conhece Araguari. Ao longo das duas avenidas existem quatro semáforos, porém, em vários trechos, a sinalização ainda é deficitária.

“Os bairros próximos são de moradores tradicionais, mais idosos, que precisam ir até um supermercado, uma padaria entre outros, e já não possuem o reflexo de antes. Quando tentam atravessar, os veículos já estão se aproximando”, destacou um advogado.

O jornal Gazeta do Triângulo levantou que apenas em 2021 foram mais de 30 acidentes nestas “rodoavenidas”, deixando algumas vítimas com ferimentos graves. Entre os pontos críticos estão os cruzamentos da avenida Mato Grosso com as ruas São José, Estácio de Sá, Catalão, Moreira César, Uruguaiana e Rio Grande do Sul, e da avenida Coronel Belchior de Godoy com Luiz Schinoor, Doutor Ciro Palmerston, Constâncio Pereira Barbosa e Araras.

“A situação fica mais complicada durante as aulas, pois há várias escolas públicas e privadas próximas a estas avenidas. Para se ter uma ideia, em alguns pontos não há sequer uma placa alertando sobre a presença de estudantes”, ressaltou uma enfermeira.

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