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Coluna: Cantinho do Mário (17/04)

sáb, 17 de abril de 2021 15:11

 

FALSOS PROFETAS

Estamos vivendo um momento delicado no mundo e no planeta, mais uma pandemia assola a Terra. Por quantas já passamos? Gripe espanhola, em 1918, matou milhões e poderia ter sido mais grave se naquela época existissem os sistemas de transporte de hoje. 430 a.C., apareceu uma praga que varreu a Grécia, uma doença que mesclava sintomas de varíola e tifo. A ‘yersínia pestis’, bactéria que dá origem à peste bubônica, fez sua primeira aparição em 541 d.C., matou muita gente e foi batizada de praga Justiniana, em homenagem ao imperador Justiniano, o Grande, que a contraiu e se curou. Constantinopla, então capital do Império Bizantino, perdeu 40% de seus 800 mil habitantes. Calcula-se que, no auge da crise, cerca de 5 mil pessoas morriam por dia na cidade. Sua “versão” mais famosa foi batizada de ‘Peste Negra’ e assolou a Europa entre 1333 e 1351. Ainda pairam dúvidas sobre como ela se espalhou no continente. “As cidades se relacionam principalmente por comércio. Sempre existiu algum tipo de intercâmbio de mercadorias ou de pessoas, e isso pode ter contribuído para a disseminação”. estima-se que o número de mortes na Europa e na Ásia tenha superado os 100 milhões. O impacto social e econômico foi brutal. Em 1918, a humanidade enfrentou pela primeira vez, em larga escala, o vírus influenza. A primeira morte confirmada ocorreu no estado do Kansas, onde as principais bases militares dos EUA estavam instaladas. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi determinante para a disseminação da pandemia. Em menos de dois anos, o vírus infectou cerca de 500 milhões de pessoas, o que representava um quarto da população mundial. O número de vítimas fatais é incerto – alguns historiadores falam em mais de 100 milhões. Como a doença era altamente contagiosa, era proibido o contato com os mortos. Os enterros, a exemplo do que ocorre hoje com a covid-19, eram feitos sem a presença da família. “A taxa de mortalidade era maior entre os jovens e adultos, uma coisa inesperada. A gripe tem uma taxa de mortalidade muito alta até hoje. Uma coisa que temos que convir é que falta disciplina, bom senso, colaboração e caridade na humanidade, sendo raras as pessoas que se engajam no combate à pandemia. No caso do famigerado covid-19, emissoras, jornais da grande mídia fizeram um verdadeiro carnaval, assustando mais do que informando, um verdadeiro terrorismo. Apesar do sofrimento, do medo inculcado na população, fazem militância política, uns querem depor o presidente, outros ficam em cima do muro e outros ainda apoiam o presidente. Gente! Num momento desses reitero o que sempre tenho dito: não era para existir e nem para ser citado o nome ‘política’, devíamos nos irmanar contra a doença. Onde existem contradições, distinções, se enfraquece o poder de enfrentamento. É o que estamos vendo no momento, muita gente dando um tiro no pé. Onde estão os racionais? Falsos profetas, negativistas, corujas agourentas estão de plantão, porque ao invés de ficarem jogando pedras na procissão, não ajudam a carregar o andor? Para nossa, tristeza só vejo de lado a lado, denúncias, ofensas e coisas piores de pessoas que nunca pensaram no povo, até ontem não vi uma sugestão ser acatada por ninguém, cada um tem sua opinião, querem ser os “salvadores da pátria” e posteriormente se beneficiar disso. Hipocrisia pura. Isso só existe na ficção científica. Não podemos permitir que nosso país vire uma Venezuela. Será que o poder cegou a todos? Onde está o patriotismo e o bom senso? Enquanto isso os falsos profetas enchem os ouvidos dos incautos que engrossam as fileiras da ignorância. Vamos participar, sugerir, não é momento de ficar em cima do muro, mas, antes vejamos se o que é bom para mim é bom para a coletividade. O histórico das pandemias foi baseado em notícias do Google. “Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado” – Ruy Barbosa.

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