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Em movimentada cerimônia de lançamento, Gessy Carísio apresenta “Ampulheta”

qua, 7 de maio de 2014 00:20
Lançamento da obra aconteceu na Academia de Letras e Artes de Araguari, na segunda-feira, 5. Foto: Gazeta do Triângulo

Lançamento da obra aconteceu na Academia de Letras e Artes de Araguari, na segunda-feira, 5. Foto: Gazeta do Triângulo

TALITA GONÇALVES – O ano era de 1981. Gessy Carísio tomava conta de uma malharia. Em meio ao trabalho e correria para atender as freguesas, deixava sempre um caderno e lápis à mão. Durante o dia, quando sentia alguma inspiração, bastava anotar o título e apenas ao olhar, sabia o que iria contar. De janeiro a dezembro, uma história para cada dia do ano.

Assim nasceu “Ampulheta”, publicado recentemente e lançado na noite da última segunda-feira, 5, em uma cerimônia movimentada na Academia de Letras e Artes de Araguari, com apresentações musicais da cantora Adriana Francisco e da Banda Luis Bastos. “Fiquei encantada. Recebi amigos, acadêmicos, minha família. A música foi excelente, ver meu neto apresentando um número de dança me deixou extremamente feliz. Esse dia vai ficar marcado na minha vida,” ressalta Gessy.

A escrita é uma paixão de infância compartilhada com o leitor em uma das primeiras histórias do livro, intitulada “Encantamento das Letras”. Para ela, o dom da escrita vai sendo alimentado e aperfeiçoado com dedicação. Ler e escrever é fundamental.

O livro poderia ter recebido outro nome. “Toda vida fui uma pessoa observadora. Guardei na memória histórias da minha infância, que papai e mamãe contavam. Tive vontade de contá-las. Pensei inicialmente em um título que fosse sobre meus pais, mas acabei optando por esse, que mais representava a passagem de tempo,” revela.

Cada acontecimento ressalta a importância de valores como carinho, respeito, atenção, bondade, numa escrita simples, de vocabulário fluente, para se ler e entender com facilidade.

O material permaneceu guardado durante esse tempo, mas a vontade de publicá-lo não adormeceu. “São histórias interessantes, uma criação literária a partir da emoção e da vivência. Quero deixar isso para meus filhos e netos, pois tem muita coisa de família, do tempo de menino do pai e da minha mãe. Em cada uma delas há valores muito importantes para serem passados de geração. Não queria morrer sem publicá-lo. Pode parecer triste esse pensamento, ainda tenho intenção de fazer muita coisa. Mas se ficasse parado perderia esse objetivo principal,” expôs.

Indagada sobre qual seria o grande tesouro da vida, a autora, figura conhecida e querida em Araguari, respondeu instantaneamente: “A própria vida. Você pode considerá-la um grande livro escrito a cada dia de sua vida. Você é o autor da sua história, o maior tesouro que a gente pode ter e cultivar. A melhor forma de aproveitar a vida é lembrar que Deus nos deu esse dom e estar sempre com os olhos voltados para o caminho do bem. Essa é a tônica do livro,” concluiu.

“Ampulheta” pode ser adquirido na Livraria e Biblioteca Joanna de Ângelis, situada à rua Luiz Schnoor, 65, Centro. O telefone de contato é 3242-7696.

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