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Novo júri de “Euripão” é marcado para 2022

ter, 23 de fevereiro de 2021 09:41

Da Redação

 

Novo júri de Eurípedes Martins (o “Euripão”) deve acontecer em 2022

A primeira vara criminal de Araguari marcou novo júri do carroceiro Eurípedes Martins, “Euripão”, de 53 anos, para o ano de 2022. Ele ficou conhecido como “maníaco de Araguari” em razão de assassinatos em série de mulheres no município ocorridos entre 2004 e 2006. Em 2019 Eurípedes foi julgado pela morte de uma adolescente de 13 anos, sendo absolvido. Ele ainda é suspeito de ter assassinado outras mulheres na cidade.

Apreendido em abril de 2006 por policiais civis de Araguari, sob a acusação de ser o “maníaco” que matou cinco mulheres, Eurípedes ficou preso por aproximadamente dois anos e oito meses. Após a prisão, uma equipe da Divisão de Crimes contra a Vida (DCCV) se deslocou de Belo Horizonte para auxiliar no caso que assustou a comunidade.

A acusação conta com a confissão de Eurípedes e sua participação na reconstituição das cenas dos crimes, o que aponta como elemento probatório no caso. Entretanto, a defesa alega inocência. O “Euripão”, então, foi denunciado por cinco homicídios qualificados e ocultação de cadáver.

Os crimes ocorreram em fevereiro, junho, agosto e setembro de 2005, e janeiro de 2006, ganhando repercussão nacional.

Enquanto isso, familiares das vítimas vivem o drama de não saberem quem, de fato, cometeu os crimes. O acusado passou por vários exames de sanidade mental e aguarda a oportunidade de provar sua inocência.

Ao todo oito mortes e a permanência de um mistério, sendo as vítimas: Lara Rodrigues Caetano Pereira (13), Amanda Aparecida de Souza (13), Vanda de Lima Nazareth (57), Regiane Maria Fonseca (27), Edma Maria Guedes Batista (41), Iraci Maria da Silva (44), Claudiana de Almeida (33) e Michele Monteiro da Silva (24 anos). Elas residiam nos bairros Maria Eugênia, Amorim, Ouro Verde, Flamboyants e Santa Helena.

Eurípedes Martins foi absolvido da acusação de assassinar a adolescente Lara Rodrigues Caetano Pereira, em 2004, quando ela tinha 13 anos. No júri, composto por sete jurados, sendo seis mulheres e um homem, a absolvição de homicídio e ocultação de cadáver aconteceu por quatro votos contra três.

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