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Coluna: Direito e Justiça (14/01)

qui, 14 de janeiro de 2021 12:02

Abertura-direito-e-justica

 

 

Pinga-fogo:

 

  • Darei os 100 dias de tolerância, como é de praxe. Depois disso, sem chance!
  • Mas é bom que saibam desde já: a imprensa é livre. Não a persigam!
  • Nada espero da atual e recém-eleita Casa de Leis. Não melhorou em qualidade!
  • Gostaria que abrissem a caixa-preta das suas receitas e despesas. Gostaria muito!
  • Será que a Legislatura passada aumentou vencimentos na calada da noite? Será?
  • Os atuais, com uma honrosa exceção, juridicamente considerados são nulidades ou pouco mais. Tenham ao menos assessores capazes e valorizem o seu jurídico!
  • TEMPO QUENTE: A postura do prefeito parece não agradar muitos dos nomes que o apoiaram durante a campanha eleitoral. Nos bastidores, sobretudo do Legislativo, o clima é tenso e a conversa é de que Renato estaria se recusando a nomear indicações de companheiros de primeira hora para mostrar que quem manda é ele. Outra insatisfação de parte de seu grupo político seria de que o mesmo se recusa a receber vereadores e apoiadores de campanha para evitar pedido de cargos. Será?! = “Gazeta do Triângulo, Coluna Da Redação, Edição de 12.01.2021, nº 10.640, pág. 2.”
  • Lá na SAE o problema já está sendo resolvido. Vereador não fuxica, não intriga, não folga, não banca, não azucrina, não faz soca. Lá tem um general. Um general de escol, que possui legítima autoridade, que sabe mandar e comandar. Lugar de Vereador é no seu Gabinete, ou no Plenário da Casa de Leis ou fiscalizando sob especialmente sob o amparo e no âmbito das comissões permanentes do Poder Legislativo. E não no submundo das eminências pardas!
  • Prefeito, vou falar-lhe objetiva e claramente, esperando que minhas palavras sejam ao menos escutadas e ouvidas e ainda que não lhe sirvam para nada: “ – Se for toda verdadeira a nota que transcrevi, parabéns! Prossiga nesse rumo haja o que houver e custe o que custar. Seja de direito e de fato o nosso Prefeito!”

 

Notas sem nome:

 

– Não percebo beleza na miséria humana e nem vislumbro virtude na pobreza. Ao contrário, tenho-lhes uma acendrada ojeriza. Pelo trabalho, pela qualificação e pela disciplina sempre será possível ascender socialmente, mesmo aqui em um país onde o mérito pessoal quase nunca é recompensado.

– Todavia, não há como negar que neste país ainda existe e persiste uma desigualdade econômico-social escandalosa e iníqua, capaz de impedir ou dificultar uma correta e saudável distribuição da riqueza nacional, fazendo com que uns poucos tenham demais e muitos outros tenham de menos.

– Entramos e saímos de uma eleição após outra, e os problemas a enfrentar e a vencer são sempre os mesmos, objeto de promessas vãs, demagógicas e eleitoreiras, sempre dissimulados por uma cortina de fumaça que mascara a crua realidade;

– Dê pão e circo para o povo; divide e impera, já diziam os Romanos no ápice da sua glória imperial. E a receita jamais mudou, continua a mesma. E nós não aprendemos com os erros. Nunca! Contentamo-nos com coisas pequenas, supérfluas e esquecemos, deixamos de lado, aquelas que realmente importam.

Donald Trump está indo – já vai tarde — e deixará o seu país profundamente dividido, pronto e apto, talvez, para uma nova tentativa de secessão advinda de alguns tresloucados e inconformados perdedores. O ianque afundou-se na própria arrogância. Cavou o seu buraco! Apenas buscou desfazer o que o presidente anterior fizera, fosse de bom ou de mau, pouco importava. Deu no que deu!

– Quiçá pudesse ter sido diferente.  Muito diferente! Provavelmente ele não patrocinou ou incentivou diretamente a invasão do Capitólio, admito. Porém, as suas atitudes negacionistas, grosseiras e estúpidas levaram indiretamente a isso. E a muito mais Com certeza!

– Os Estados Unidos da América, país que possui uma Constituição mais do que bicentenária, criada em 17.09.1787, portanto, com 233 anos de idade, é caso único no mundo, e sua Carta Magna contém  sete  (7) artigos e apenas vinte e sete  (27) emendas. É a Constituição mais curta do mundo e já mostrou que é inteiramente capaz de resistir a qualquer maluco ou populista de ocasião. Houve, há e haverá quem, pelo mundo, imite o ianque cujo mandato finda agora de maneira tão melancólica. Talvez isso agora mude após essa hecatombe política e pessoal. Até mesmo por uma mera questão de sobrevivência.  Falo também daqui!

– Sempre digo e repito: “ – Os gregos antigos diziam, e com inteira razão, que a História é cíclica. Ela sempre se repete, e da pior maneira possível, para todos aqueles líderes de nações, países ou estados que não a conhecem, que não a estudam ou que desdenham das suas lições. Haja vista Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler, Josef Stálin, Benito Mussolini,Juan, Id Amin Dada, Leopoldo Galtieri, Muammar Gaddafi, Saddam Hussein,  Pol Pot, Hugo Chávez, etc., etc. lá e cá, antes, agora e depois.

– Por vezes, chego a pensar que o nosso país é um território anárquico, uma terra sem dono, onde ninguém manda ou comanda, onde todo mundo palpita e se aproveita da viúva. Eu já disse:  “ – Se você é apenas meio honesto, então não é honesto. Não pode haver meio termo numa questão como essa” Entretanto, por incrível que possa parecer, por aqui até isso é relativo.  Mas, como pode ser isso?

– Se a obra pública é daquelas chamadas de “meia-boca”, não importa, pois mesmo assim ela é (re)inaugurada. Veja-se um caso emblemático, cômico e trágico ao mesmo tempo: em uma cidade que viu o fechamento do seu Ginásio Poliesportivo por quase doze (12) anos para reformas, sacrificando toda uma geração de promissores esportistas. Passaram-se ao largo três (3) mandatos e agora a população descobre atônita que nada está pronto. Faltam detalhes. Muitos e importantes detalhes!

– Infeliz e inepto é o gestor que nada fez ou que pouco fez. Portem, se ele fez, mas roubou, sem problema algum. Já se disse algures e alhures: ele rouba, mas faz. E se ele não sabia e roubam, é mais inocente do que culpado. E se sabia que roubam, mas nada faz para impedir, bem, esse é um caso para os Tribunais. Ou seja: dará em nada. Em nada!

 

As famigeradas Leis de Murphy:

 

Por conta de suas leis, popularizou-se a expressão “Lei de Murphy”, para caracterizar eventos que acabam tendo desdobramentos negativos, que não precisariam necessariamente acontecer.

Por exemplo, a torrada cair no chão com o lado da manteiga voltado para baixo; a fila de trânsito em que está seu carro não anda, mas a vizinha anda, e, se você trocar a fila, a sua fila parará, e assim por diante.

Algumas das Leis de Murphy:

“Em um projeto, se puder acontecer uma única coisa errada, essa coisa acontece”.

“Deixadas a si próprias, as coisas sempre vão do ruim para o pior”.

“Se há alguma possibilidade de que várias coisas não deem certo, aquela única coisa que não dará certo é a que causará o maior prejuízo”.

“A natureza sempre toma o partido dos defeitos ocultos”.

“Se tudo parece andar bem, obviamente algo passou despercebido”.

 

FONTE: Oh, Dúvida Cruel! Priscila Arida Velloso; 4ª Ed., Editora Record, RJ/SP, 2000. Dúvida nº 222.

 

DIREITO E JUSTIÇA:

 

1.     As Leis de Murphy “parecem” ser, por vezes, “horrorosamente verdadeiras”, especialmente, quando estamos em uma dessas filas de banco, especialmente em algumas dessas lotadas agências aqui mesmo de Araguari; ou em alguma repartição pública, esperando atendimento médico, ordinário e até de emergência, senha para consulta médica, etc.

2.     Mais do que “leis do puro acaso”, as Leis de Murphy são leis do puro e simples pessimismo e até mesmo do sofisma. As probabilidades matemáticas, com a interferência constante da de leis físicas, como a da gravidade, podem explicar muitos dos acontecimentos exemplificados por essas “leis”.

3.     no caso da torrada que escorrega das nossas mãos, a chance de cair virada para baixo pelo lado da manteiga é simplesmente (e mais nada do que isso) de 50%, pois ela tem dois lados de grande superfície; é o mesmo caso da moeda: cara ou coroa (se cair em pé e assim permanecer, … deixa pra lá …,  porque aí já é o cúmulo do absurdo, da sorte ou do azar).

4.     Já no caso da fila ao lado, que anda mais rápido do que a nossa, infelizmente parece, ao menos quanto aos bancos, ser a pura verdade e, sobretudo, é irritante …! Aí teríamos que considerar também o número insuficiente de caixas (economia porca dos bancos), o menor rendimento do funcionário, a falta de critério e de separação para os diversos tipos de atendimento, etc.

               

Quero acrescentar o seguinte:

– Essa matéria é muito antiga. Publiquei-a no início deste século. É espantoso o que vou dizer: nada mudou; as Leis de Murphy continuam valendo. No que diz respeito a tratamentos médicos, consultas, cumprimento estrito de horários e de agendamentos, ouso dizer que são casos de incompetência, desrespeito e de má vontade de seres humanos para com outros seres humanos. Para coibir e impedir tudo isso, seriam necessárias uma fiscalização severa e eficiente e um punição pronta e efetiva.

4 Comentários

  1. Eliane disse:

    Estou achando meio estranho, é o Nepotismo e algumas secretarias que foram criadas para cabides de emprego como: Juventude, antidrogas. Juventude no momento não tem a menor serventia, porque esse pessoal de hoje gosta é de bagunça e estamos em plena pandemia, antidrogas também pouco surte, se em casa a família é desajustada e não acompanha o filho. Tem que preocupar é com os problemas urgentes da cidade, como projeto para captar água dos rios porque a cidade cresce para todos os lados e em vários bairros faltam água, também tem as indústrias que precisam desse líquido para se instalar na cidade, precisa de um bom aeroporto com pelo menos 2.400m de pista, precisa melhorar a urbanização, precisa parar de construir casinhas e trocar por conjuntos de prédios para dar maior segurança às pessoas e ocupar menos espaço e precisa diminuir essas secretarias, senão vira um cabideiro e não sobra dinheiro para nada.

  2. Eliane disse:

    E os casos urgentes de saúde que a pessoa precisa de socorro imediato e às vezes ela não tem condições de ir no particular e a UPA manda pra casa pensando que é coisa atoa e essa pessoa morre no meio do caminho. Já aconteceu isso aqui a alguns anos atrás com um morador do bairro São Sebastião.

  3. Eliane disse:

    Quem manda fazer economia é o patrão, quando não é o patrão dono é o patrão passageiro. Quanto mais aumenta o número de políticos, mas diminui os órgãos públicos usados pelo povo. O negócio agora é fundir, diminuir. Nos anos Noventa tínhamos postos policiais em alguns bairros, depois tudo foi cortado pelo governo estadual. Em Araguari devido a proximidade com Uberlândia, nada pode ter e parece não ter ninguém que reverta essa situação. Acabam com tudo que para eles geram despesa como presídios, locais públicos para internar doentes mentais, escolas especiais para crianças com problemas, criam programas, mas não dão subsídios, depois dizem que é para inclusão social. O negócio agora é economizar a mão de obra humana, parece que o Brasil está andando para trás.Só na política é que não existe isso, a mordomia cresce, o salário aumenta cada vez mais. As cidades brasileiras nem de longe precisam da quantidade de vereadores que tem, mas também o povo aceita.

  4. Mário disse:

    Como a Eliane fala besteira. Como assim a secretária anti-drogas não serve pra nada? Se existe uma pandemia que mais mata no mundo é o uso das drogas.

    https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/06/26/numero-de-vitimas-das-drogas-aumenta-e-mercado-nao-para-de-crescer-diz-onu.ghtml

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