Mototaxista é flagrado tentando repassar drogas no Presídio de Araguari
ter, 21 de julho de 2020 15:52Da Redação
Um homem de 50 anos, identificado como trabalhador do serviço de mototáxi, foi preso em flagrante pela Polícia Militar no Presídio de Araguari, ao tentar repassar drogas para um detento daquela unidade.
A reportagem apurou que o serviço de inteligência do sistema prisional junto com o serviço de inteligência do 53º BPM fizeram o levantamento de informações, dando conta que alguém levaria substância entorpecente para aquele estabelecimento na referida data.
Assim, as buscas nos objetos que seriam entregues no presídio foram intensificadas. Quando o mototaxista repassava o material para ser encaminhado para um detento de 28 anos, da cela 10, bloco “B”, os agentes constataram que eram duas pomadas em caixas lacradas (Diclofenaco Dietilamônio e Gelol).
Porém, aos abrirem as caixas, os policiais penais perceberam que os medicamentos estavam com a superfície diferente da apresentada. Assim, cortaram os frascos e localizaram cinco porções de substância esverdeada semelhante à maconha em um plástico.
Os policiais militares compareceram ao presídio e deram voz de prisão ao autor, de acordo com a lei 11.343 de 23 de agosto de 2006, no seu artigo 33, por transportar ou entregar para consumo ou fornecer drogas ainda que gratuitamente.
Além da droga, foi apreendida a motocicleta do mesmo, uma Honda/CG 160 Fan, 2015, cor preta, um celular Samsung Galaxy S10 e a quantia de 169 reais em notas diversas. Esse material foi entregue na Delegacia de Plantão da Polícia Civil, sendo ratificado o flagrante do mototaxista.
Normalmente, nas prisões efetuadas pela Polícia Militar, os envolvidos passam pela Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), para procedimentos de praxe, no entanto, em função do momento de pandemia da Covid-19, o autor assumiu estar em perfeitas condições físicas, ou seja, sem lesões, dispensando a passagem pelo referido estabelecimento de saúde.
CONDENAÇÃO
Conforme levantado pela Gazeta, o preso que receberia a droga foi condenado em 2019 por homicídio, tendo como vítima Danilo Fernando de Souza, morto a tiros em 2018, no bairro Brasília. Ele pegou 17 anos e 6 meses pelo crime, além de 10 meses e 15 dias por falsa identidade e resistência. Um comparsa também recebeu condenação.
FOTO MATERIAL PRESÍDIO
Dois frascos de pomadas foram apreendidos com os materiais
** Divulgação
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