Da Redação

O número de incêndios nas áreas urbana e rural de Araguari aumentou consideravelmente. Conforme dados divulgados pela 3ª Companhia do Corpo de Bombeiros, em 2014, foram registrados 176 atendimentos desta natureza, 26 a mais do que no ano de 2015.

 

No entanto, apenas nos primeiros quatro meses deste ano, 141 casos foram notificados.

Segundo balanço anunciado pelo subtenente Lucenildo Batista Alves, os registros mais recorrentes acontecem em terrenos baldios. O incêndio de maior proporção em 2016 aconteceu em lote vago, localizado na avenida Brasil, próximo ao bairro Maria Eugênia.

“Neste dia, conseguimos combater as chamas depois de várias horas”, destacou.

De acordo com o militar, na maioria das vezes, as causas não são criminosas, mas podem gerar diversos transtornos, principalmente durante o clima seco, quando o solo e a vegetação ressecada propiciam o alastramento do fogo.

“Geralmente a pessoa coloca o fogo para dar fim ao lixo acumulado, principalmente em quintais. Porém, o fogo se alastra e acaba colocando em perigo toda a vizinhança”, explicou.

De acordo com informações, a maioria das ocorrências é registrada entre outubro e novembro, meses em que antecedem as chuvas. “Neste período, a frequência de incêndios na área rural cresce bastante”, acrescentou.

A seguir, confira algumas dicas importantes de prevenção fornecidas pelo Corpo de Bombeiros:

– Ao trafegar pelas estradas e rodovias, não lance pontas de cigarro pela janela do veículo, pois com a baixa umidade desse período, a vegetação seca se incendeia com muita facilidade.

– Ao realizar acampamentos, seja bastante cuidadoso na hora de acender fogueiras, velas e lampiões. Só acenda as fogueiras após limpar bem o local, retirando completamente a vegetação em volta. Procure fazer sua fogueira em local aberto, como por exemplo, numa clareira ou à beira do rio, para que o fogo não prejudique os galhos e folhas das árvores que estejam em volta ou acima dela. Quando não for mais utilizar a fogueira, certifique-se de que as brasas estejam apagadas e resfriadas. Se possível, enterre as sobras de material (carvão, brasas e cinza). Não jogue os restos da fogueira no rio. Nunca se ausente do acampamento, deixando para trás a fogueira acesa ou com torrões em brasa.

– Não jogue lixo em locais inapropriados. As latas de metal, os cacos e garrafas de vidro podem se aquecer ao Sol e acabar dando origem às queimadas.

– Não solte balões, além de perigoso é proibido conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9605/98). O balão pode cair aceso em florestas, residências e indústrias, produzindo grandes prejuízos patrimoniais, ameaça ao nosso meio ambiente e até mesmo colocando a integridade física e a vida das pessoas em risco.

– Quando for realizar alguma queimada controlada para renovo de pastagem ou para limpeza de alguma área, procure antecipadamente o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais de Minas Gerais (Previncêndio), que é formada pelo Corpo de Bombeiros Militar, Instituto Estadual de Florestas, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Polícia Militar, Polícia Civil, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Prefeitura Municipal e parceiros privados.